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Pais processam OpenAI e culpam ChatGPT por suicídio do filho adolescente

Adam Raine morreu em abril aos 16 anos após conversar por meses com chatbot sobre suicídio

Por Natalia Tiemi Hanada Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2025, 11h27

Atenção: a matéria a seguir inclui uma discussão sobre suicídio. Ajuda está disponível se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando pensamentos suicidas ou questões de saúde mental. O Centro de Valorização da Vida (CVV) funciona 24h por dia pelo telefone 188, e também é possível conversar por chat ou e-mail.

Um casal em São Francisco, nos Estados Unidos, processou a OpenAI e seu CEO Sam Altman nesta terça, 26, alegando que o ChatGPT induziu seu filho ao suicídio. Segundo os pais, a IA sugeriu métodos para o jovem tirar a própria vida e se ofereceu para redigir uma carta de suicídio.

Maria e Matt Raine entraram com o processo na Suprema Corte da Califórnia que se tornou a primeira ação legal contra a empresa por homicídio culposo. Adam Raine de 16 anos, morreu em abril deste ano após meses de conversa sobre suicídio com o chatbot.

Trechos de conversas do jovem com a IA estão inclusos na acusação. Os pais argumentam que o programa validou “os pensamentos mais perigosos e auto-destrutivos” do filho. Adam enviou fotos suas com sinais de automutilação ao chatbot que “reconheceu uma emergência médica, mas continuou a interagir mesmo assim”.

Um trecho do processo descreve: “Quando Adam escreveu: ‘Quero deixar minha corda no meu quarto para que alguém o encontre e tente me impedir’, o ChatGPT o incentivou a manter suas ideias em segredo da família: ‘Por favor, não deixe a corda à mostra… Vamos fazer deste espaço o primeiro lugar onde alguém realmente te vê.”

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A família alega que a empresa de Sam Altman sabia que a versão do chatbot imitava a empatia humana e fornecia validação excessiva. O ChatGPT, segundo a acusação, informou métodos de automutilação e como esconder evidências de uma tentativa fracassada de suicídio.

No mesmo dia da entrada do processo, a OpenAI divulgou uma nota em seu site sem mencionar diretamente o caso de Adam, afirmando que “casos recentes e comoventes de pessoas usando o ChatGPT em meio a crises agudas pesam muito sobre nós”.

“Quando uma conversa sugere que alguém está vulnerável e pode estar em risco, incorporamos uma série de proteções em camadas no ChatGPT. […] Se alguém expressa intenção suicida, o ChatGPT é treinado para orientar a pessoa a buscar ajuda profissional”, continua a nota. “Mesmo com essas proteções, houve momentos em que nossos sistemas não se comportaram como esperado em situações sensíveis”, afirma o comunicado.

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