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Novo tipo de Wi-Fi promete internet veloz, conectada a mais aparelhos

A tecnologia da sexta geração de roteadores ambiciona acabar com a sensação de "rede lenta"

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jan 2020, 16h56

Até pouco antes da expansão do sinal 4G no Brasil, em meados de 2014, a velocidade média das conexões de internet era de 1 megabytes por segundo (Mbps). Tal patamar parecia longe do suficiente para carregar de maneira “quase instantânea” vídeos e páginas na web. A chegada da rede móvel, junto à popularização de tecnologias como fibra ótica, fez o cenário mudar um pouco. Mas agora se prova que ainda há muito para melhorar.

Hoje em dia, mesmo que a contratação de planos com conexões de 30mbs, 50mbs e até mesmo 300mbs tenha se tornado mais barata e acessível, ainda existe a sensação de que essas velocidades não trazem fluidez ao se usar a web. O motivo: o aumento do número de dispositivos conectados na mesma rede. Deve-se levar em conta que na casa de uma família, por exemplo, smartphones, aparelhos de streaming, videogames e computadores usam um só sinal.

Esse é o problema que o Wi-Fi 6, que substitui os roteadores de 5ghz e 2.5ghz, promete solucionar. A nova versão promete entrega de dados mais eficiente, frente à distribuição da rede. Por isso, o apelo da nova tecnologia não está na velocidade de internet que consegue transmitir, mas na chamada largura de banda. É o fator que permite uniformidade de conexão, mesmo quando vários dispositivos acessam a internet ao mesmo tempo.

Na Consumer Electronic Show (CES), que aconteceu em Las Vegas entre os dias 7 e 10, o novo padrão Wi-Fi surgiu como uma realidade disponível para o mercado. Alguns dos roteadores eram relativamente baratos, se considerada a rodada de estreia da tecnologia, em 2019. Dois destaques são os aparelhos da Tp Link, ao custo de 700 reais, e da Nova, por 500 reais. Ambos já disponíveis no Brasil. A Lenovo, a Asus e a Samsung também apresentaram notebooks preparados para captar o Wi-Fi 6, e que devem chegar em breve às lojas brasileiras.

Os benefícios serão sentidos ao longo do tempo, à medida que mais dispositivos conectados cheguem aos lares. Todavia, com a previsão de que inteligência artificial caseira abra um novo mercado, tornando a venda de dispositivos conectados no Brasil 300% maior neste ano, o novíssimo Wi-Fi deve deixar de ser um luxo para virar necessidade quase básica da classe média.

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