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Facebook planeja acabar com sistema de reconhecimento facial

De acordo com comunicado emitido por executivo da empresa, uma das razões foram preocupações sociais

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 nov 2021, 15h01 - Publicado em 2 nov 2021, 14h55

Em meio a um turbilhão, o Facebook – agora, rebatizado de Meta – volta a tocar em mais um assunto controverso: o reconhecimento facial. Usado por cerca de um bilhão de pessoas, segundo estimativas da própria empresa, o recurso será descontinuado nas próximas semanas.

Em um comunicado publicado no blog corporativo da Meta, o vice-presidente de Inteligência Artificial, Jerome Pesenti, escreveu: “Como parte dessa mudança, as pessoas que optaram por nossa configuração de reconhecimento facial não serão mais reconhecidas automaticamente em fotos e vídeos e excluiremos o modelo de reconhecimento facial usado para identificá-las”.

O recurso foi introduzido na rede social em dezembro de 2010. O objetivo era fazer com que os usuários não perdessem tempo. Ao postar uma foto com várias pessoas, o software era capaz de reconhecer as faces e fazer sugestões de marcação. Para que isso fosse possível, um gigantesco acervo de fotos foi armazenado. A nova medida, no entanto, acaba por torná-lo quase obsoleto.

Uma das razões para a decisão, segundo Pesenti, foram as preocupações com o uso da tecnologia de reconhecimento facial. Ele acredita que o recurso ajudou a verificar identidades e evitar fraudes. Mas diz que os muitos casos em que pode ser útil precisam ser avaliados em relação às crescentes preocupações sobre o uso dessa tecnologia como um todo.

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“Existem muitas preocupações sobre o lugar da tecnologia de reconhecimento facial na sociedade, e os reguladores ainda estão no processo de fornecer um conjunto claro de regras que regem seu uso”, escreveu o executivo. “Em meio a essa incerteza contínua, acreditamos que é apropriado limitar o uso do reconhecimento facial a um conjunto restrito de casos.”

Isso inclui serviços que ajudam as pessoas a obter acesso a uma conta bloqueada, verificar sua identidade em produtos financeiros ou desbloquear um dispositivo pessoal. “Embora continuemos trabalhando em casos como esses, garantiremos que as pessoas tenham transparência e controle sobre se são automaticamente reconhecidas”, explicou Pesenti.

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