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Facebook pagará multa de US$ 5 bi e criará comitê de privacidade

Empresa aceitou um acordo recorde com órgão dos EUA para encerrar ações por violações; Zuckerberg não terá participação nas decisões do colegiado

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h18 - Publicado em 24 jul 2019, 13h26

O Facebook pagará uma multa sem precedentes de 5 bilhões de dólares (equivalente a 18,8 bilhões de reais) para resolver uma investigação do governo sobre suas práticas de proteção de dados e fará reestruturação na política de privacidade. A companhia aceitou o acordo da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) nesta quarta-feira, 24. 

Segundo a FTC, essa é a maior multa já aplicada a uma empresa privada sobre violações na segurança de dados ou políticas de privacidade. O Facebook violou a privacidade de 87 milhões de usuários ao compartilhar seus dados com a empresa britânica de de consultoria política Cambridge Analytica, em meio às eleições presidenciais de 2016 nos EUA. 

O acordo dispõe que o Facebook deve criar um comitê de privacidade independente do conselho da empresa, que removerá “o controle irrestrito do presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, sobre as decisões que afetam a privacidade do usuário”. O Facebook também concordou em exercer maior supervisão sobre aplicativos de terceiros.

O acordo acontece um dia depois de o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ter anunciado na terça-feira que está abrindo uma ampla investigação sobre as principais empresas de tecnologia para apurar se elas adotam práticas anticoncorrenciais, no sinal mais forte de que o governo Trump está intensificando seu escrutínio sobre os gigantes de tecnologia.

Em comunicado à imprensa, o Facebook disse que o acordo é um marco na história da empresa. “Vai exigir uma mudança fundamental na maneira como trabalhamos e vamos colocar responsabilidades adicionais nas pessoas construindo nossos produtos em todos os níveis da companhia. Isso vai marcar um movimento mais forte em direção à privacidade, em uma escala diferente de qualquer coisa que tenhamos feito no passado”.

O Facebook alegou que os termos do acordo ultrapassam o que é exigido hoje pelas leis americanas, mas que espera que essa nova forma de trabalho, com políticas mais rígidas de privacidade, “seja um modelo para a indústria”. Segundo o Facebook, o acordo introduz processos mais rigorosos para identificar riscos de privacidade, exige mais documentação sobre esses riscos e mais medidas para garantir estejamos em conformidade com os novos requerimentos.

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“No futuro, nossa abordagem com controles de privacidade vai se parecer com os nossos controles financeiros, com um processo rigoroso de design e certificações individuais para garantir que nossos controles estão funcionando – e que a gente consiga encontrar e ajustar quando eles não estiverem”, completou a companhia.

(Com Reuters)

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