Criador do ChatGPT se diz otimista com movimento para reduzir riscos da IA
Sam Altman tem participado de reuniões ao redor do mundo para discutir o tema

Inteligência artificial é o assunto do momento quando o tema é tecnologia, não apenas pela capacidade assustadoramente rápida com que essas ferramentas têm evoluído, mas também pelos riscos associados a ela. Sam Altman, CEO da OpenAI, companhia que criou o ChatGPT se disse otimista com a coordenação global sobre as IAs.
Ao longo dos últimos meses o empresário tem participado de reuniões e conferências em todo o mundo para discutir o tema. A fala foi feita a estudantes de Tóquio, no Japão. “Eu vim para a viagem cético de que seria possível a curto prazo obter cooperação global para reduzir o risco existencial, mas agora estou encerrando a viagem me sentindo bastante otimista de que podemos fazê-lo”, afirmou Altman.
O CEO, de fato, tem se mostrado preocupado com os riscos e chegou a afirmar, no final de maio, que a ameaça é tão grande quanto a de uma guerra nuclear. Em sua passagem pelo Brasil, no mesmo mês, ele defendeu a regulamentação da tecnologia, algo que tem feito em todas as visitas.
A União Europeia é quem está à frente nesse processo e deve ter uma lei aprovada antes do final do ano, mas Estados Unidos, Reino Unido e países ao redor de todo o mundo também estão trabalhando em legislações para mitigar os riscos da tecnologia emergente.
Apesar da preocupação, Altman pretende ultrapassar as barreiras da ferramenta. Nesta terça-feira, 13, em Cingapura, ele afirmou que as pessoas querem inteligências artificiais mais eficientes e que “temos linguagens sofisticadas o suficiente e também computadores poderosos o suficiente para tornar a IA cada vez maior.”