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Câmeras corporais comprovam execução de morador de rua por PMs

Instituição diz que crime “envergonha” e “viola todos os valores” da corporação

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jul 2025, 18h12

Reviravolta em caso de morador de rua morto por dois policiais no Centro da capital paulista vem confirmar a importância das câmeras corporais acopladas aos coletes dos policiais militares. Há pouco mais de um mês, no dia 15 de junho, um morador de rua foi morto por dois policiais, Alan Wallace e Danilo Gehring, com três tiros de fuzis. A dupla alegou que a vítima teria tentado pegar a arma de um deles, o que resultou nos disparos. Investigação da própria corregedoria da polícia identificou que as imagens das câmeras contrariam a versão narrada. Ambos  foram presos na última terça-feira, 22, e levados ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.

No dia da execução, os policias tentaram tapar, sem sucesso, a lente da câmera. Mas mesmo sem a totalidade das imagens, os peritos conseguiram ver e entender o que aconteceu no dia. A vítima, o alagoano Jeferson de Souza, de 23 anos, não estava armado, nem tentou tirar a arma do policial. Estava de costas e com as mãos para trás.

“Abrimos procedimento de ouvidoria, para acompanhar a apuração do ocorrido que, por decisão judicial, terminou com a decretação da prisão dos dois agentes envolvidos”, afirmou o porta-voz da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, que reforçou a necessidade do uso do equipamento. Porta-voz da Polícia Militar disse que o clime “envergonha” e “viola todos os valores da corporação”.

As câmeras corporais funcionam como ferramentas de proteção tanto para os agentes quanto para os cidadãos, inibindo abusos de autoridade e falsas acusações, além de fornecerem provas importantes para investigações. Essa tecnologia teve origem nos Estados Unidos, especialmente após protestos contra a violência policial, e, desde então, se espalhou por diversos países como Reino Unido, Canadá e Austrália. No Brasil, embora inicialmente adotadas por estados como São Paulo, Santa Catarina e Rondônia, seu uso vem sendo ampliado e debatido nacionalmente, com evidências de que contribuem para a redução da letalidade policial e o aumento da confiança da população nas forças de segurança.

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+https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/cameras-corporais-mostram-que-pms-mataram-jovem-rendido-em-sp-assista/#google_vignette

+https://veja.abril.com.br/coluna/radar/stf-homologa-acordo-que-amplia-uso-de-cameras-corporais-na-pm-de-sao-paulo/

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