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App testa conhecimentos de torcedores sobre a Copa

Recém-chegado ao Brasil, QuizUp tem mais de 20 milhões de usuários no mundo

Por Renata Honorato
17 jun 2014, 13h11

Qual técnico proibiu seus jogadores de fazer sexo durante a Copa do Mundo? Antes de sofrer uma goleada da Holanda, qual foi a última seleção a fazer cinco gols na Espanha? Essas são algumas das perguntas que os brasileiros vão encontrar no aplicativo QuizUp, desenvolvido na Islândia e recém-lançado no país. O programa, disponível para Android e iOS (Apple), possui 20 milhões de usuários e permite a disputa direta entre pessoas do Brasil e de outras partes do planeta.

O quiz não traz apenas perguntas sobre a Copa do Mundo. Navega também por conhecimentos gerais, entretenimento, história, gastronomia e estilo de vida. No Brasil, o aplicativo tem uma base de 50.000 perguntas traduzidas para o português. Ao todo, o programa oferece um catálogo de 250.000 questões distribuídas em 450 tópicos – de cervejas a The Big Bang Theory.

O QuizUp foi desenvolvido pelo islandês Thor Fridriksson, que abandonou a vida de jornalista em Reykjavík para montar a Plain Vanilla Games. Mas foi em São Francisco, nos Estados Unidos, que ele conseguiu investimento para criar uma plataforma global de perguntas e respostas. Nada mal para um repórter, cuja principal função é fazer perguntas.

“As pessoas se envolvem com os programas de perguntas e respostas na TV. Elas torcem e participam. A mecânica faz sucesso em diferentes partes do mundo. Por isso, decidimos criar um app que pudesse oferecer tudo isso nos smartphones e tablets”, disse Fridriksson durante passagem pelo Brasil. “Criamos uma plataforma global que coloca em uma mesma disputa duas pessoas de diferentes países respondendo às mesmas perguntas, cada uma em seu idioma.”

Na prática, o QuizUp funciona da seguinte maneira: o usuário escolhe o tema (cinema, por exemplo), um subtema (Harry Potter) e, em seguida, dá início à partida. O sistema escolhe um usuário de qualquer parte do mundo e então a disputa começa. Depois de responder às questões, o app faz a contagem dos pontos e declara o vencedor. Além de oferecer as estatísticas do jogo, o app disponibiliza também ferramentas de revanche e chat.

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Para Fridriksson, o mais importante é o caráter global da plataforma, que coloca em contato usuários de vários países. “O aplicativo já está disponível em alemão, espanhol, francês e português”, diz. Curiosamente, não há versão para o islandês. “Poucas pessoas no mundo dominam essa língua”, diz o ex-jornalista.

No início, a equipe da Plain Vanilla Games fazia uma curadoria de todas as perguntas e respostas enviadas pelos colaboradores do todo o mundo. Hoje, um time de administradores auxilia para que as questões estejam corretas. “A tradução é feita por prestadores contratados para esse trabalho. A comunidade, por outro lado, nos ajuda para que as respostas estejam certas. É como na Wikipédia. Se alguém encontra um erro, relata o problema.”

Divulgação/VEJA

Divulgação
Divulgação (VEJA)
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Modelo de negócio – O aplicativo islandês não exibe publicidade, mas encontrou uma solução para monetizar o programa. Os temas são patrocinados por empresas globais, que pagam para personalizar um tópico. Foi o que aconteceu mais recentemente com a Coca-Cola e com a HBO, que patrocinaram os temas Copa do Mundo e Game of Thrones, respectivamente.

Durante todo o Mundial, o tópico Copa do Mundo vai ganhar destaque no aplicativo. Ao longo das partidas, perguntas sobre as disputas correntes serão reunidas no Copa Ao Vivo. Questões sobre os jogos do dia também estarão disponíveis separadas por país.

Fridriksson está animado com o público brasileiro, usuário voraz das novas tecnologias. Para o empreendedor, o Brasil é o mercado mais importante da América Latina e por isso fez questão de viajar mais de vinte horas entre Reykjavík e São Paulo para apresentar pessoalmente o seu aplicativo ao mercado. “É legal desenvolver um app cujo número de usuários é bem maior do que o de habitantes do seu país”, diz. A Islândia tem pouco mais 326.000 habitantes.

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