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App de relacionamentos gays Grindr desaparece das lojas da China

A retirada do aplicativo acontece dias antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim; apps semelhantes, como o Blued, continuam funcionando

Por Redação Atualizado em 1 fev 2022, 12h44 - Publicado em 1 fev 2022, 12h34

O Grindr, um dos principais aplicativos de relacionamentos com foco no público LGBTQIA+, com mais de 13 milhões de usuários, desapareceu das lojas de apps da China. Ele não aparece mais listado na App Store da Apple, nem em outras plataformas para smartphones Android mantidas por empresas chinesas como a Tencent e Huawei. O Google não tem uma Play Store no país asiático.

Outros aplicativos semelhantes, como o Blued, plataforma de relacionamentos gays de origem chinesa e operações em diversos outros países, incluindo o Brasil, continuam funcionando. Antes da exclusão das lojas, o Grindr já apresentava problemas. Usuários relatavam o desaparecimento de mensagens e a dificuldade em acessar outras funções do app.

A retirada do aplicativo foi feita logo depois que o governo de Pequim anunciou medidas de repressão contra conteúdos online. O objetivo, segundo autoridades chinesas, é monitorar as discussões feitas pela internet para evitar a disseminação de informações falsas, pornografia e outros conteúdos ilegais antes da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, que começarão no dia 4 de fevereiro.

Mas não é só isso. O mercado chinês tem se mostrado difícil para empresas estrangeiras de tecnologia. Companhias como o Google e sua Play Store, o LinkedIn e o Yahoo têm optado por deixar o país ou oferecer apenas uma parte de suas operações, citando exigências regulatórias, como a remoção de conteúdos considerados ilícitos ou outras imposições.

O próprio Grindr já foi comandado por uma empresa chinesa. Em 2016, a Beijing Kunlun Tech comprou inicialmente 60% do app, em 2016, por US$ 93 milhões, e depois adquiriu o restante, em 2018, por US$ 152 milhões. O controle chinês, no entanto, não era bem visto pelas autoridades americanas. Em meio a uma guerra comercial em que os dois lados citavam “receios” envolvendo o compartilhamento de informações dos usuários, a Kunlun Tech vendeu 98,59% da plataforma de relacionamentos para a San Vicente Acquisition LLC, por US$ 608,5 milhões.

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