Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Aplicativo ajuda a monitorar enchentes e prevenir desastres

O Prova D'Água é resultado de parceria entre universidades estrangeiras e órgãos públicos e instituições de ensino brasileiras

Por Da Redação 6 jan 2022, 11h00

Um aplicativo que monitora enchentes em regiões suscetíveis e ajuda a prevenir desastres materiais e perdas humanas. Esse é o resultado do projeto Dados à Prova D’Água, parceria entre as universidades de Glasgow e Warwick, no Reino Unido, Heidelberg, na Alemanha, do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O aplicativo que leva o mesmo nome do projeto foi testado por professores, estudantes, agentes da Defesa Civil e moradores em mais de 20 municípios nos estados de Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Acre e São Paulo. Em breve, deve ser disponibilizado na Play Store, loja virtual de aplicativos da Google.

Para alimentar o aplicativo, os pesquisadores treinaram alunos de escolas públicas na construção de pluviômetros artesanais, usando garrafa plásticas e uma régua. Cada estudante verifica diariamente a quantidade de chuvas nos pluviômetros e insere os dados no aplicativo, criando e alimentando assim um banco de dados.

A aplicação permite ainda enviar informações sobre áreas alagadas, intensidade de chuva e altura da água no leito de um rio. Também acumula dados compilados por órgãos oficiais como o Serviço Geológico do Brasil e o Cemaden.

“Não queríamos apenas desenvolver um aplicativo”, conta Lívia Degrossi, que realiza pós-doutorado na na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV). “Durante nossas atividades nas áreas de estudo, nos preocupamos em discutir como o aplicativo poderia ser utilizado pelos moradores durante os desastres. Por isso, acabamos desenvolvendo um novo método de desenvolvimento de software e uma ferramenta que pudesse ser usada por todos.”

Continua após a publicidade

A pesquisadora desenvolveu a aplicação em colaboração com profissionais do Cemaden, da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente do Acre. Participaram ainda estudantes das escolas estaduais Renato Braga e Vicente Leporace, no Jardim São Luís, na cidade de São Paulo, e moradores do bairro, que fica no M’Boi Mirim, área do município com maior número de regiões de risco, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

(Com Agência Fapesp)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.