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Alemanha fecha três de suas seis usinas atômicas

As remanescentes deverão ser descontinuadas até o fim do ano

Por Redação Atualizado em 3 jan 2022, 13h08 - Publicado em 3 jan 2022, 12h29

Na sexta-feira, a Alemanha fechou três de suas seis usinas atômicas remanescentes. Os três reatores entraram em atividade em meados da década de 1980 e forneceram eletricidade a milhões de lares alemães por quase quatro décadas.

A usina de Brokdorf, às margens do rio Elba, a noroeste de Hamburgo, ficou famosa por ser foco de protestos antinucleares alimentados pela catástrofe de Chernobyl, em 1986, na União Soviética. As outras duas são Grohnde, ao sul de Hannover, e Gundremmingen, a oeste de Munique.

As plantas de Emsland, Isar e Neckarwestheim serão desativadas até o fim do ano.

Defensores da energia atômica no país pediram ao governo alemão que a decisão fosse reconsiderada porque as usinas em operação produzem relativamente pouco dióxido de carbono. Eles argumentaram que assim seria mais fácil cumprir as metas climáticas de redução das emissões de gases de efeito estufa.

O governo alemão, no entanto, respondeu que o descomissionamento das usinas nucleares este ano e a eliminação do uso de carvão até 2030 não afetará a segurança energética do país ou sua meta de tornar a maior economia da Europa climaticamente neutra até 2045. “Aumentando massivamente a energia renovável e acelerando a expansão da rede elétrica, podemos mostrar que isso é possível na Alemanha”, disse o ministro da Economia e do Clima, Robert Habeck.

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As fontes de energia renováveis ​​forneceram quase 46% da eletricidade gerada na Alemanha em 2021. Carvão, gás natural e outros combustíveis fósseis representaram quase 41%, enquanto a energia nuclear forneceu mais de 13%, de acordo com o Instituto Fraunhofer.

Vários países vizinhos da Alemanha não usam mais energia nuclear ou anunciaram planos para fazê-lo, mas outros estão mantendo a tecnologia. Isso gerou preocupações quanto a um racha nuclear na Europa, com a França planejando construir novos reatores e a Alemanha optando pelo gás natural como uma “ponte” até que energia renovável suficiente esteja disponível. Ambos os lados argumentando que sua fonte preferida de energia deve ser classificada como sustentável.

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