Vacina de Oxford ultrapassa CoronaVac e é a mais usada no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde, 46,2% das doses aplicadas no país são da Fiocruz; a do Butantan está em 2º lugar com 45,3%
A vacina contra Covid-19 desenvolvida pela parceria Oxford-AstraZeneca se tornou a mais usada no país, deixando a CoronaVac, imunizante do Instituto Butantan, em segundo lugar. Segundo dados do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira, 2, 46,2% das doses aplicadas no país são de Oxford-AstraZeneca, que no Brasil é produzida e distribuída pela Fiocruz. A CoronaVac está logo atrás, sendo responsável por 45,3% das vacinas administradas. A da Pfizer-BioNTech corresponde a 7,8% e a dose única da Janssen, a 0,7%.
Por mais de cinco meses, a vacina ficou na liderança das aplicações, mas veio perdendo espaço ao longo desse período. Em março, a cada 100 doses entregues ao Ministério da Saúde, 83 eram CoronaVac. No início de maio, a participação da vacina nas doses administradas caiu para 74,1% e, no início de junho, para 59,1%.
LEIA TAMBÉM: Vacina para Covid-19 e trombose: faz sentido ter receio?
Vale lembrar que o Ministério da Saúde recebe doses de Oxford-AstraZeneca não só da Fiocruz, mas também pelo consórcio internacional Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por outro lado, a CoronaVac é fornecida apenas pelo Instituto Butantan. O contrato oficializado com o governo federal prevê a entrega de 100 milhões de doses, até setembro. Já a Fiocruz irá fornecer 162 milhões de vacinas até o final do ano e o Covax, 14,2 milhões.
Até junho, foram entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 52,2 milhões de doses da CoronaVac, 70,8 milhões de doses de Oxford-AstraZeneca, 16,3 milhões da Pfizer-BioNTech e 4,8 milhões da Janssen.
Confira o avanço da vacinação no Brasil: