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Covid-19: Vacina de Oxford previne 79% dos casos sintomáticos, diz estudo

Pesquisa realizada com mais de 32.000 pessoas nos EUA, Chile e Peru revelou ainda que o imunizante é 100% eficaz contra casos graves da doença

Por Redação Atualizado em 23 mar 2021, 10h12 - Publicado em 22 mar 2021, 07h05

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca obteve 79% de eficácia contra casos sintomáticos da doença. O estudo foi realizado com mais de 32.000 voluntários nos Estados Unidos, Chile e Peru e o resultado foi divulgado nesta segunda-feira, 22, pela empresa.

Já na prevenção de casos graves do novo coronavírus, o imunizante foi 100% eficaz. Os testes apontaram ainda que o fármaco é seguro e eficiente em todas as faixas etárias, incluindo idosos. Entre os participantes com mais de 65 anos, cerca de 6.000 pessoas, a taxa foi de 80%. Além disso, aproximadamente 60% dos pacientes tinham alguma comorbidade, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas. Dos 32.449 voluntários que participaram dos testes, 141 tiveram sintomas de Covid-19.

A empresa também divulgou que as duas doses necessárias foram aplicadas com quatro semanas de intervalo, mas que outros ensaios, feitos anteriormente, mostraram que a eficácia pode ser ainda maior se as injeções forem administradas com 12 semanas de diferença – esse espaço é o que está sendo feito no Brasil.

O anúncio da AstraZeneca chega no momento em que países da União Europeia suspenderam brevemente a aplicação do antígeno por possíveis efeitos colaterais, como o risco de trombose. A farmacêutica divulgou, contudo, que não encontrou nenhum risco maior de formação de coágulo sanguíneo ou eventos caracterizados por trombose entre os participantes.

Na última semana, a agência de medicamentos europeia já havia concluído que a vacina é segura e eficaz e recomendou a sua aplicação, uma vez que os benefícios da injeção superam os riscos. O órgão disse ainda que vai continuar acompanhando e analisando os dados de vacinação no continente.

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Os novos dados também devem ajudar a AstraZeneca a solicitar o uso emergencial nos Estados Unidos. Segundo o New York Times, porém, caso haja a autorização, o imunizante não estará disponível até maio, quando as autoridades federais preveem que três outros fabricantes já autorizados estarão produzindo doses suficientes para todos os adultos do país. Isso significa que o fármaco pode não ser necessário na nação que mais vacinou contra o coronavírus até o momento.

No Brasil, o antígeno da AstraZeneca é aplicado desde janeiro e em março obteve o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O país também administra em sua população a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

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