Vacina da Sinopharm poderá ser usada no Brasil, diz Anvisa
Com o anúncio, campanha de imunização brasileira tem aval para aplicar seis antígenos

A vacina do laboratório chinês Sinopharm foi incluída nesta sexta-feira, 7 , entre as aprovadas pelo consórcio internacional Covax Facility, do qual o Brasil faz parte.
Com a inclusão do produto da Sinopharm no Covax Facility, chega a seis o número de antígenos que podem ser aplicados no Brasil. São eles: Pfizer e Fiocruz/AstraZeneca, com registro aprovado pela Anvisa; Janssen, com autorização para uso emergencial, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Somam-se ao rol de imunizantes aprovados pela Anvisa as vacinas da Moderna e da Sinopharm, que entram pelo Covax Facility. Dessa forma, a partir da decisão da OMS de hoje, seis vacinas podem ser usadas no país com o aval da Anvisa. É importante lembrar que uma segunda forma de fabricação da vacina da AstraZeneca, no Instituto Sérum, da Índia, também é aprovada emergencialmente no Brasil.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a vacina da Sinopharm é produzida a partir de um vírus inativado, o método mais tradicional e conhecido para a fabricação de imunizantes. Isto também significa que é um produto fácil de armazenar e distribuir, sem necessitar de “condições extremas de temperatura para a sua conservação”, diz o documento da reguladora brasileira.
Uma novidade é que os frascos da Sinopharm usam um pequeno adesivo que muda de cor quando a vacina é exposta ao calor, permitindo que os profissionais de saúde vejam com facilidade se o antígeno pode ser usado com segurança.
As vacinas poderão ser distribuídas ao Plano Nacional de Imunização após avaliação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, órgão vinculado à Fiocruz, diz a Anvisa.
As primeiras doses da vacina contra Covid-19 fornecidas pelo consórcio Covax Facility desembarcaram no Brasil em março.
Confira o avanço da vacinação no Brasil: