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Uma em cada 50 pessoas na Inglaterra tem Covid-19, afirma governo

De acordo com o premiê Boris Johnson, mais de 1 milhão de pessoas estão infectadas no país

Por Redação Atualizado em 5 jan 2021, 16h05 - Publicado em 5 jan 2021, 15h53

Mais de 1 milhão de pessoas estão infectadas com o novo coronavírus na Inglaterra, o que corresponde a uma em cada 50 pessoas, segundo informações do governo britânico divulgadas em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 5. Apenas em Londres, uma em cada 30 pessoas está com a Covid-19.

De acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, 1,3 milhão de pessoas em todo o Reino Unido já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entre as pessoas com mais de 80 anos que moram na Inglaterra, 23% já foram vacinadas. Johnson também reafirmou sua promessa de vacinar cerca de 14 milhões de pessoas de risco e seus cuidadores até meados de fevereiro.

A coletiva foi realizada um dia após o anúncio de um novo lockdown na Inglaterra, a partir de quarta-feira 6 à 0h01 local.

Na segunda-feira 4, Johnson disse que a Inglaterra está em “um momento crítico”, com casos aumentando rapidamente em todo o território. “Todos vocês querem ter certeza de que nós, no governo, agora estamos usando cada segundo desse bloqueio para colocar aquele escudo invisível em torno dos idosos e vulneráveis ​​na forma de vacinação, e assim começar a pôr fim a esta crise”, Johnson disse. “Sim, é um esforço enorme. É o maior programa de vacinação da história deste país”, disse o primeiro-ministro em referência à expansão da vacinação contra a doença no país.

Na segunda-feira 4, o Reino Unido começou a vacinação com o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, mas desde o dia 8 de dezembro a população prioritária já está sendo vacinada com o imunizante da parceria Pfizer-BioNTech.

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O novo lockdown ameaça mergulhar a economia do Reino Unido em uma grave recessão, mas Johnson diz que não teve escolha a não ser ordenar que o país ficasse em casa. “O número de pacientes em hospitais na Inglaterra é agora 40% maior do que no primeiro pico em abril”, disse ele. “Quando todos olham para essa posição, as pessoas entendem que não temos escolha”.

No início de novembro, o país instaurou um lockdown “light”, com menos restrições que o do início da pandemia, como a manutenção de aulas presenciais em escolas e universidades. A esperança era de que após 17 dias de confinamento parcial, ingleses pudessem desfrutar das festas de fim de ano com mais tranquilidade, mas a nova cepa do vírus, 70% mais infecciosa, frustrou esses planos.

Johnson acredita que pode ser possível começar a relaxar as restrições a partir de fevereiro – desde que certas condições sejam atendidas. “Nossa capacidade de passar por isso rápido depende de vários fatores. Desde que não aprendamos nada de novo sobre o vírus que ainda não entendemos, alguma nova mutação que ainda não conhecemos; desde que a distribuição da vacina ocorra de acordo com o planejado; desde que a vacina seja tão eficaz quanto achamos que é; sobretudo, desde que todos sigam a orientação agora. Então achamos que em meados de fevereiro, quando uma parcela muito considerável dos grupos mais vulneráveis ​​terá sido vacinada, há realmente a perspectiva de iniciar o relaxamento”, afirmou.

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