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Suplemento de ômega-3 não beneficia a memória

De acordo com um dos maiores estudos já conduzidos na área, suplementos ricos em ácidos graxos não evitam ou prorrogam o declínio da atividade mental, ao contrário do que se imaginava

Por Da Redação
31 ago 2015, 15h27

Suplementos feitos com óleo de peixe rico em ácidos graxos ômega-3 não evitam nem adiam o surgimento do declínio da atividade mental. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico JAMA.

A ligação entre o ômega-3, encontrado em grande quantidade em peixes, como salmão e atum, e a função cerebral surgiu de estudos mostrando que pessoas que ingeriam grande quantidade desta substância (seja por alimentos ou suplementos), tinham melhor desempenho em testes de memória e raciocínio.

No entanto, este novo estudo, com duração total de cinco anos (um dos maiores já realizados na área), não encontrou evidências de proteção cognitiva em pacientes que tomavam suplementos de ômega-3.

A pesquisa foi realizada com 3.073 idosos com risco de desenvolver doenças associadas mentais associadas ao envelhecimento. Um grupo consumiu placebo. Outro, outro pílulas com ômega-3, ao longo de cinco anos.

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Durante este período, os voluntários foram submetidos a testes cognitivos e de memória diversas vezes: no começo do estudo, após dois anos e quatro anos. Os resultados mostraram que os níveis cognitivos de cada grupo decaíram de forma similar. De acordo com os autores, isso indica que a combinação de suplementos nutricionais não fez diferença.

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“Ao contrário da crença popular, nós não encontramos nenhum benefício no uso de suplementos de ômega-3 no declínio cognitivo”, afirmou Emily Chew, principal autora do estudo e diretora clínica no Instituto Nacional do Olho.

Emily lembra que ácidos graxos podem levar anos ou décadas para exercer um efeito protetor no cérebro — assim como o declínio mental associado com a demência ocorre ao longo de um período de tempo. “O grande aprendizado é que suplementos não são a cura rápida. Você é o que você come, e você tem que comer bem”, disse Emily à revista americana Time.

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(Da redação)

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