Segundo Imperial College, a taxa de transmissão no Brasil voltou a subir
Mesmo com a redução de novos casos e óbitos, universidade britânica apontou o índice de 1,04 para o país. Na semana passada, a taxa registrada era de 0,68
O monitoramento do Imperial College de Londres, no Reino Unido, aponta que a taxa de transmissão (Rt) – um dos principais indicadores para se observar o desenvolvimento da pandemia – do novo coronavírus no Brasil está em 1,04, ou seja, voltou a subir. Na semana passada, o índice estava em 0,68 —menor índice desde abril de 2020. Agora, retorna ao patamar de alto contágio, o que representa qualquer número acima de um. No caso da taxa registrada nesta quarta-feira 3, significa que cada 100 pessoas com o vírus, infectam outras 104. Por ser uma média nacional não mostra que a doença esteja avançando ou retrocedendo da mesma maneira nas várias cidades, estados e regiões do Brasil.
O Imperial College afirma, porém, que as projeções podem variar segundo a qualidade de vigilância e os relatórios emitidos por cada país. No caso do Brasil, as últimas semanas registraram uma diminuição de novos casos e óbitos pelo avanço da vacinação. Desde o final de junho, a média móvel de mortes em sete dias reduziu de 2 mil para cerca de 550 novos casos por dia.
Na terça-feira 2, foi registrada média móvel abaixo de 270 óbitos pela primeira vez desde o fim de abril do ano passado, fato que os especialistas atribuem ao avanço da vacinação, que embora não evite a transmissão, previne a evolução clínica da doença para uma forma grave ou óbito. Continuam também alertando sobre a necessidade das medidas sanitárias como o uso de máscara e o distanciamento social. Vale ressaltar que o Imperial College não considera dados relativos ao atraso nas notificações e ao período de incubação do vírus.
Abaixo os números de vacinação no Brasil: