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Saúde anuncia mutirão de vacinação para crianças e adolescentes em escolas

Mobilização será realizada entre os dias 14 e 25 de abril com foco em cinco imunizantes; objetivo é aumentar a cobertura vacinal

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2025, 14h07 - Publicado em 10 abr 2025, 12h10

O Ministério da Saúde anunciou em coletiva nesta quinta-feira, 10, que vai realizar um mutirão de vacinação de crianças e adolescentes nas unidades de educação da rede pública de todo o país a partir da próxima semana com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal e evitar a propagação de doenças imunopreveníveis. A mobilização vai ocorrer por meio do programa Saúde na Escola, que completa 18 anos em 2025, com a meta de alcançar 90% dos estudantes para cinco vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A campanha ocorrerá entre os dias 14 e 25 deste mês. “Vamos fazer a intensificação e mobilização em todo território nacional para promover a vacinação de estudantes em uma integração entre saúde, educação e promoção à vida”, explica Ana Luiza Caldas, secretária de Atenção Primária à Saúde. “Para a vacinação nas escolas, R$ 150 milhões serão repassados aos estados e municípios para combate à desinformação e ampliação da cobertura vacinal.”

As vacinas ofertadas serão divididas por faixa etária:

  • 9 meses aos 5 anos: febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tríplice bacteriana (DTP)
  • 5 aos 15 anos: febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tríplice bacteriana (DTP), meningocócica ACWY e HPV

“Felizmente, a cobertura vacinal está crescendo, estamos retomando as coberturas e está aumentando a vacinação contra o HPV, que é muito importante, porque (é um vírus que) causa o câncer. A concentração da vacinação nas escolas e facilitar o acesso dos imunizantes nas escolas é para ampliar essa cobertura, principalmente contra o HPV, porque é uma população de 9 a 14 anos. Os adolescentes frequentam menos as unidades básicas de saúde e os pais têm menos oportunidade de levá-los lá”, afirma o ministro da Saúde Alexandre Padilha. “Não tenho dúvidas de que o Saúde na Escola é a grande oportunidade para a gente vacinar esse público”, completa.

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O programa Saúde na Escola foi implementado em 2007 e a mobilização vai ocorrer em 5.544 dos 5.565 municípios brasileiros. A meta do mutirão é impactar 27,8 milhões de estudantes em 80% das escolas públicas.

Além da vacinação, há promoção de ações de saúde mental, saúde bucal, atividade física, prevenção à violência e promoção da cultura da paz.

Como vai funcionar?

A vacinação será feita nas escolas por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que também realização a checagem da caderneta de vacinação. As escolas vão elaborar termo de autorização ou recusa, que deve ser encaminhado com até cinco dias de antecedência para as famílias.

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“Trazer a vacina e reforçar a vacinação nas escolas é de fundamental importância. Os imunizantes mais que dobraram nos últimos dez anos e dar a oportunidade de a criança ser vacinada nas escolas é um alívio também para os pais que, cada vez mais, estão no mercado de trabalho e precisam sair para vacinar sua criança. Então, ter a criança vacinada na escola é uma ajuda que o SUS presta aos pais”, afirma checagem da caderneta de vacinação.

Cobertura vacinal*

Crianças:

Penta (DTP/HB/Hib) – 89,80%
Febre Amarela – 72,88%
Tríplice viral (dose 1) – 95,31%
Tríplice viral (dose 2) – 79,84%
DTP (1ª ref.) – 85,79%

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Adolescentes:
ACWY: 61,93%
HPV – Meninas: 82,58% / Meninos: 67,03%

* Dados preliminares de 2024

Lançamento da caderneta digital de saúde da criança no Meu SUS Digital

Durante a coletiva, o ministério anunciou ainda o lançamento da caderneta digital de saúde da criança no aplicativo Meu SUS Digital. A carteirinha vai estar vinculada ao perfil dos pais ou cuidadores e contar com informações sobre situação vacinal, previsão das próximas doses com envio de alertas, histórico clínico, gráfico de evolução dos marcos de desenvolvimento e situação nutricional, registro de dentição e conteúdos educativos, como direitos das crianças, amamentação, orientações sobre uso de telas, prevenção de acidentes e alimentação saudável.

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“A caderneta da criança sempre foi uma aliada das famílias brasileiras. Agora, com a transformação digital do SUS, ela se torna mais moderna, interativa e acessível e vem apoiar, as mães, famílias, cuidadores e professores. A tecnologia só tem valor quando está a serviço da vida e porque o tempo da criança é agora. O nosso compromisso também”, diz Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital.

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