São Paulo demite servidores após rejeitarem vacina contra a Covid-19
Exonerações foram determinadas pelo prefeito Ricardo Nunes após o descumprimento de medida que tornou vacinação obrigatória na prefeitura
Três servidores comissionados foram demitidos da Prefeitura de São Paulo após se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19. Com a negativa, os funcionários descumpriram o decreto sancionado em agosto que tornou obrigatória a imunização contra a doença de servidores e funcionários públicos municipais da administração direta e indireta. Na quinta-feira 28, o passaporte da vacina ou certificado oficial de comprovação de vacinação passou a ser exigido para permissão de acesso ao Edifício Matarazzo, que sedia a prefeitura.
Além da medida, existe uma lei federal e uma determinação do Supremo Tribunal Federal que tornam a vacinação obrigatória, com exceção apenas para quem apresentar justificativa médica.
A decisão de exonerar os servidores foi do prefeito Ricardo Nunes e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira 29 e deste sábado 30. Segundo a gestão municipal, os comprovantes de imunização de servidores do município e que residem fora dele são verificados, assim como as certidões de funcionários públicos da administração indireta, que incluem autarquias, fundações e empresas públicas. O intuito é garantir que todos estejam imunizados contra a doença para maior segurança de quem já está vacinado.
Até o momento, a cidade de São Paulo registra mais de 100% de aplicações de primeiras doses em pessoas com 12 anos ou mais e se empenha na oferta das segundas doses e doses de reforço para a proteção de idosos, imunossuprimidos e profissionais da saúde.