Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: VEJA por apenas 1,99

Quando a morte não é o fim da vida

Mulher grávida tem morte cerebral em Campo Grande (MS), mas gestação é mantida com aparelhos e o bebê chega à 27ª semana, em caso considerado raríssimo

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 mar 2017, 08h00 • Atualizado em 10 dez 2018, 09h27
  • Renata Souza Sodré, 22 anos, sonhava ter um filho. Já havia escolhido o nome (Yago, se fosse menino; Helena, se fosse menina), preparado o enxoval e a casa. Em 27 de janeiro, quando estava no quarto mês de gravidez, voltou mais cedo do serviço com fortes dores de cabeça. Enquanto tomava banho, perdeu a consciência e nunca mais acordou. Havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e dificilmente se recuperaria. Três dias mais tarde, os médicos decretaram sua morte cerebral. O marido, Eduardo de Noronha, 25 anos, desesperou-se. Os médicos, então, vieram com a surpresa: o feto estava vivo. Tratava-se de uma gestação arriscada, mas cabia aos familiares decidir se queriam que ela fosse adiante. “Na mesma hora, decidimos. Queríamos ter aquela criança, mesmo que só houvesse 1% de chance de ela nascer”, contou Noronha a VEJA.

    A tarefa mobilizou todo o hospital. Sem o comando do cérebro, os órgãos vitais precisam ser mantidos por aparelhos e medicamentos, que se encarregam da respiração, nutrição, temperatura, pressão e equilíbrio hormonal. A maior preocupação dos médicos é sempre o risco de infecções. O corpo de um paciente com morte cerebral libera toxinas que podem pôr em risco a saúde do bebê ou induzi-lo a um nascimento prematuro. O parto antes da 28ª semana é o que os médicos tentam evitar. A gestação de Renata entra nesta terça-feira na 27ª. No início do mês, o sexo da criança foi confirmado por meio de um dos tantos ultrassons que os médicos fazem diariamente. “Ele abriu as perninhas e eu tirei a prova: será Yago”, disse Noronha, que oscila entre momentos de alegria e tristeza ao presenciar uma vida que se vai e outra que chega.

    Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    OFERTA RELÂMPAGO

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.