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População LGBTQIAP+ tem risco maior de desenvolver demência e AVC

Estudo sugere que grupo tem 15% mais chances de sofrer com problemas de saúde cerebral em comparação a indivíduos cisgênero e heterossexuais

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2024, 15h33
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Pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIAP+ podem ter maior risco de desenvolver demência, derrames e depressão na terceira idade em comparação com pessoas cisgênero e heterossexuais, conforme indica um novo estudo publicado na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 390 mil indivíduos e descobriram que essa população apresenta 15% mais chances de ter problemas de saúde cerebral. Mesmo levando em consideração variáveis como idade, tabagismo e pressão alta, o risco continuou elevado neste grupo.

Segundo os dados, pessoas que pertencem a minorias sexuais e de gênero têm 14% mais chances de desenvolver demência e 27% mais risco de sofrer de depressão na velhice, em comparação aos cisgêneros e heterossexuais. O estudo também identificou que mulheres transgênero têm 68% mais risco de sofrer derrame cerebral do que pessoas cisgênero, o que não foi observado em outros grupos dentro da comunidade LGBTQ+.

Discriminação e desigualdades no sistema de saúde

Os autores da pesquisa enfatizaram a importância de mais estudos voltados para as disparidades no acesso à saúde da população LGBTQ+. Fatores como preconceito por parte de profissionais médicos e discriminação, podem afastar esses pacientes de cuidados preventivos e tratamentos, agravando os riscos de condições como demência e depressão.

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Um dos pesquisadores, Dr. Shufan Huo, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, destacou em nota que essa população tem sido sub-representada em pesquisas neurológicas e que é preocupante o quão pouco se sabe sobre as desigualdades enfrentadas por ela.

Além das questões mencionadas, possíveis razões para essas disparidades incluem medo e estresse crônico causado por fatores políticos, tal como legislações anti-LGBT e crimes de ódio. Embora o estudo tenha apontado associações importantes, não foram exploradas as causas exatas dessas diferenças, abrindo espaço para mais investigações.

Os pesquisadores ressaltam a necessidade de garantir uma abordagem mais inclusiva nos cuidados com a saúde, considerando as especificidades dessa população. O acesso a hábitos saudáveis, a medidas de redução do estresse e a adoção de ações preventivas, como a interrupção do tabagismo e a manutenção de relacionamentos positivos, são importantes para proteger a saúde mental e neurológica de todos.

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