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Pfizer pede uso de dose de reforço de vacina em todos os adultos nos EUA

A farmacêutica e a BioNTech pediram à agência reguladora que expandisse a autorização para a aplicação da terceira dose de sua vacina contra a Covid-19

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 nov 2021, 19h14
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  • A Pfizer e a BioNTech pediram à Food and Drug Administration (FDA) que expandisse a autorização para a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para todos os adultos nos Estados Unidos. O pedido foi enviado à agência reguladora nesta terça-feira 9. Caso autorize, todos os adultos que foram totalmente vacinados com injeções da Pfizer-BioNTech, Moderna ou Janssen se tornariam elegíveis para um reforço da Pfizer, aumentando significativamente os índices de imunização do país.

    Mas vale lembrar que, em setembro, um conselho consultivo de especialistas externos da FDA votou contra um pedido da empresa para oferecer injeções a todos os adultos que receberam duas doses de sua vacina. Em vez disso, o comitê recomendou doses de reforço em caráter emergencial apenas para pessoas com mais de 65 anos ou com alto risco de contrair a doença por questões médicas ou profissionais. Essas categorias, mais tarde autorizadas para receber as vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna, ainda eram amplas o suficiente para cobrir pelo menos 60% da população.

    Atualmente, os especialistas divergem sobre a necessidade de vacinas de reforço para todos. Alguns insistem que as vacinas continuam oferecendo proteção robusta contra doenças graves e hospitalização, especialmente para pessoas mais jovens sem comorbidades. Mas todos concordam que a vacinação de cerca de 60 milhões de americanos com 12 anos ou mais e que ainda não receberam a primeira dose deve ser a maior prioridade do governo. “Para pessoas mais jovens e saudáveis, os benefícios de uma injeção de reforço são irrelevantes”, diz Eric Rubin, membro do painel consultivo do FDA e professor adjunto de imunologia na Harvard T. H. Chan School of Public Health.

    Mesmo assim, alguns dos principais especialistas argumentam que a necessidade de doses de reforço para a população em geral é mais forte agora do que há dois meses. Anthony S. Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas do governo federal americano, disse que os dados mais recentes de Israel mostram que a campanha de reforço agressiva do país limitou drasticamente as taxas de doenças graves, hospitalização e morte. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em agosto que queria que todos os adultos fossem elegíveis para doses de reforço por causa da preocupação de que a proteção das vacinas contra a infecção diminuísse com o tempo. O governo pretendia lançar reforços até a terceira semana de setembro, mas foi forçado a adiar depois que os reguladores disseram que precisavam de mais tempo para analisar os dados.

    O FDA tem autoridade para modificar a autorização de uso de emergência atual da Pfizer-BioNTech e não deve reunir novamente seu painel consultivo.

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    Confira os números da vacinação no Brasil:

     


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