Pfizer pede autorização para dose de reforço em crianças de 5 a 11 anos
Novo imunizante possui tecnologia bivalente que combate a cepa original do SARS-CoV-2 e a variante ômicron
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech pediram às autoridades de saúde dos Estados Unidos, nesta segunda-feira 26, autorização para suas vacinas de reforço contra a Covid-19, destinadas a crianças de 5 a 11 anos. A solicitação para uso emergencial feito à Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana, é referente a uma dose de 10 microgramas, especialmente desenvolvida para combater a variante ômicron.
Esta nova tecnologia, chamada bivalente, é direcionada tanto para a cepa original do coronavírus quanto para as linhagens BA.4 e BA.5 da ômicron, que hoje representam mais de 90% dos casos nos Estados Unidos.
Em caso de uma resposta positiva da FDA, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde do país, emitirá suas recomendações antes que as primeiras injeções sejam aplicadas nas crianças. Uma solicitação de autorização similar também será enviada nos próximos dias para a Agência Europeia de Medicamentos.
As empresas também comunicaram o início de um estudo para avaliar a “segurança, tolerabilidade e imunogenicidade” de diferentes doses e regimes de dosagem do imunizante bivalente contra a Covid-19, adaptada à ômicron, em crianças de 6 meses a 5 anos de idade.
Embora as crianças tenham sido menos afetadas pelo vírus do que os adultos, 919 menores entre 5 e 18 anos morreram no país desde o começo da pandemia, segundo números dos CDC.
Vacinação contra a Pólio
No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que o país atingiu 52% de cobertura vacinal contra a poliomielite, apenas metade da meta estabelecida. A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação termina na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro.
O objetivo era imunizar pelo menos 95% da população infantil menor de 5 anos, quase 12 milhões de crianças. Somente 6.017.176 doses foram distribuídas.
A campanha começou em 8 de agosto e terminaria em 9 de setembro. No entanto, como a cobertura vacinal estava baixíssima (por volta dos 30%), o prazo foi prorrogado até o final do mês.
Abaixo, os números da vacinação contra a Covid-19 no Brasil: