Pets beneficiam o desenvolvimento escolar de crianças durante a pandemia
Pesquisa inédita feita pela Mars Petcare ouviu pais e professores para saber os impactos da interação com os animais de estimação no período de isolamento
A icônica frase “o cachorro é o melhor amigo do homem” – proferida pelo advogado estadunidense George Graham Vest durante um julgamento em 1870 – já foi estudada e comprovada pela ciência algumas vezes desde então. A verdade é que a companhia não apenas dos cães, como de todos os tipos de pets, faz bem aos seres humanos. Quando o assunto são as crianças e os adolescentes, o impacto pode ser ainda maior. E, se contextualizada em um momento de isolamento social, como a pandemia da Covid-19, a convivência com um bichinho pode significar, inclusive, redução no nível de estresse e melhor desenvolvimento no aprendizado.
É o que diz a pesquisa inédita, realizada pela Mars Petcare no Brasil, que avaliou as percepções de professores e pais sobre os benefícios potenciais dos animais de estimação na sala de aula virtual e no ambiente de isolamento em casa. “Os pets têm ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia intensificou a relação com seus tutores, principalmente pelas mudanças de hábitos que afetaram grande parte da população, incluindo as crianças. O intuito desse estudo era entender, no cenário brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para a frente, mesmo com o retorno ao ensino presencial”, explica Sheila Guebara, diretora de assuntos corporativos da Mars Petcare.
Menos estresse e mais disposição em sala de aula
A pesquisa foi feita inteiramente de forma online, contemplando docentes e responsáveis por crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, e os resultados foram positivos em todos os sentidos.
Do ponto de vista dos professores, a presença dos animais de estimação na rotina das crianças que tiveram aulas online durante a pandemia ajudou a diminuir o nível de estresse e de ansiedade dos estudantes. Os efeitos de ter um amigo pet ao lado foram percebidos na prática durante as aulas virtuais.
Mais de 80% dos professores acreditam que passar o tempo com um animal de estimação aumenta os níveis de energia das crianças e, consequentemente, sua motivação e engajamento nas aulas. Para 67% deles, a presença do pet em casa pode melhorar o desempenho acadêmico das crianças, que passam até mesmo a se concentrar mais nos trabalhos escolares.
E não são apenas os pequenos que se beneficiam da interação humano-animal. Para 82% dos professores, ver um pet durante a aula ajuda a criar laços com os alunos, por permitir o surgimento de conversas sobre assuntos divertidos e não necessariamente relacionados à matéria estudada. Além disso, 74% revelaram também que a interação com o pet faz bem para sua própria saúde mental.
Crianças com pets se sentiram menos sozinhas
Para os pais e responsáveis, a visão sobre a relação de crianças e animais de estimação também se mostrou positiva – 77% disseram que os filhos ficam mais motivados quando seus animais de estimação estão por perto durante o dia e 76% acreditam que o pet também foi beneficiado: ficou mais calmo agora que passa mais tempo com as crianças. A socialização também foi mencionada e 68% dos pais concordam que os pets ajudam, por exemplo, no relacionamento com seus colegas de escola.
Outro ponto relevante, constatado por pais e professores, foi a afirmação de que ter um animal de estimação em casa certamente ajuda as crianças a se sentirem menos solitárias; 73% dos pais, inclusive, declararam que a presença do pet é boa para a saúde mental de seus filhos.
Presença de pets para além do confinamento
Não restam dúvidas, então, de que a companhia de um animal de estimação faz (muito) bem às crianças, ajuda no aprendizado e ainda melhora a saúde emocional.
Mas muitas escolas já voltaram ao modo presencial de ensino ou adotaram modelos híbridos de forma temporária. Com isso, como fica a relação das crianças com seus pets em ambiente de sala de aula? Nesse caso, tanto os pais (78%) quanto os professores (87%) concordam que essa interação deve, sim, ser mantida e usada nas atividades escolares, quando apropriado.
As afirmações vão além: oito em cada dez professores acham que programas de interação com animais nas escolas podem aumentar a frequência dos alunos às aulas e ainda torná-las mais envolventes e 81% também acreditam que a presença dos animais pode ajudar os professores a recompensar os estudantes por bom comportamento.
Agora, resta saber se a experiência das aulas virtuais durante a pandemia pode ter causado uma espécie de revolução que contará com a presença de pets nos novos métodos de ensino. Certamente, para os pequenos (e para os grandes), essa solução seria muito bem-vinda.
Confira, abaixo, alguns dados consolidados da pesquisa: