Pessoas com ômicron são mais propensas a infectar quem vive na mesma casa
Análise com pacientes ingleses mostrou que risco é 48% maior em relação a infectados pela variante delta
Um estudo realizado pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido com dados de 51.281 pessoas que testaram positivo para SARS-CoV-2 e seus contactantes mostrou que os infectados pela variante de preocupação ômicron têm um risco 48% maior de passar o novo coronavírus para as pessoas com quem moram em relação à variante delta. A pesquisa ainda não foi revisada por pares.
Os pesquisadores analisaram casos de ômicron e delta do período de 5 e 11 de dezembro do ano passado. O número de contatos próximos dos infectados foi de 151.592.
Eles mapearam ainda os impactos da vacinação para o risco de infecção pelas variantes. Membros da família não vacinados demonstraram 23% mais chances de serem infectados pela ômicron do que pela delta.
A dose de reforço oferece proteção para evitar a infecção pelas variantes em relação ao esquema primário, com duas doses, mas os dados mostram que ela é menor na variante ômicron. Após a terceira dose, os membros da família tinham 32% menos probabilidade de serem infectados com delta. O índice cai para 12% em relação à ômicron.
Sobre espalhar a cepa, quem recebeu o reforço apresentou 38% menos probabilidade passar delta para a família e 22% de infectá-la com ômicron. Apesar dos resultados sobre os riscos de transmissão e infecção pelo vírus, outros estudos já comprovaram a eficácia das vacinas disponíveis para evitar casos graves de Covid-19 e mortes.
Abaixo, os números da vacinação no Brasil:
O sinal que a nova pesquisa sobre a popularidade de Lula enviou para o mercado financeiro
O que a nova decisão de Moraes sinaliza sobre possível prisão de Bolsonaro
Componentes da Grande Rio denunciam ‘caos’ gerado por Virgínia Fonseca
PF deu de cara com filho de Lula ao cumprir mandado contra ex-nora do presidente
‘A TV aberta está sob xeque’, diz Ernesto Paglia após demissão da Globo







