Oxímetro: taxa de erro é três vezes maior em pessoas de pele negra
Estudo americano mostrou que a leitura imprecisa pode ocorrer devido à forma como a luz do dispositivo é absorvida por pigmentos de pele mais escuras

Estudo americano mostrou que os oxímetros, aparelhos usados para medir o nível de oxigenação do sangue, sucesso de venda durante a pandemia, oferecem um risco três vezes maior de fornecer leituras erradas em pessoas de pele negra.
Os pesquisadores, da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, suspeitam que a leitura imprecisa pode ocorrer devido à forma como a luz do dispositivo é absorvida por pigmentos de pele mais escuras.
A análise foi feita com 10.789 resultados de testes de 1.333 pacientes brancos e 276 pacientes negros hospitalizados na instituição.
Os resultados mostraram que a oximetria superestimou os níveis de oxigênio em 3,6% em pacientes brancos e em quase 12% dos pacientes negros. Os cientistas explicaram também que esmalte escuro também podem reduzir a precisão.