Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

“O bom humor é contagiante e um antídoto para envelhecer”, diz cientista

O americano Daniel Levitin rebate a discriminação contra os idosos e esmiúça, em novo livro, as coordenadas para uma vida longa, ativa e feliz

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2024, 16h46 - Publicado em 20 abr 2024, 08h00

Em O Bom da Idade (Editora Objetiva), o senhor usa a neurociência para demolir crenças etaristas. Por que elas não param em pé? O etarismo, assim como o racismo ou o machismo, nunca pode ser justificado porque é uma tentativa de pré-categorizar as pessoas baseada num grupo, em vez de olhar para elas como indivíduos. Em qualquer agrupamento que você forme, em cima de qualificações superficiais ou demográficas, haverá gente boa e gente ruim, honesta e desonesta, competente e incompetente… Você pode dizer que estou louco, mas pense nas prisões, locais que, por definição, são destinados a pessoas más ou desonestas. Se olharmos para a história, veremos que muitos presos eram inocentes, injustamente condenados ou colocados nessa situação por razões políticas, como Nelson Mandela.

Mas não há o envelhecimento natural do corpo e do cérebro? Sim, mas muitos idosos têm um desempenho melhor que pessoas com a metade da sua idade. Pense em Jane Goodall (primatóloga americana, 90 anos), no dalai-­lama (líder religioso, 88 anos), em Jane Fonda (atriz americana, 86 anos), em Julia “Furacão” Hawkins (nadadora com 108 anos) ou no ex-secretário de Estado americano George Shultz — quando eu o entrevistei, ele tinha 97 anos e ainda estava empolgado.

Qual é o maior desafio para mudar a mentalidade e o estilo de vida em prol de um amadurecimento saudável? Os maiores desafios são a procrastinação, a complacência e a inércia. Por que eu deveria mudar agora, se as coisas estão indo bem, não? Não podemos nos acomodar. Outro problema é ficar pensando que o futuro será sempre melhor, que sempre teremos tempo para realizar as mudanças.

Por que o bom humor é crucial nessa história? Quando estamos de bom humor, uma série de reações positivas começam a acontecer. No nível cerebral, a liberação de substâncias como a serotonina estimula o corpo a turbinar a imunidade, regular o apetite e o metabolismo e a nos manter focados e produtivos. O bom humor também é contagiante, atraindo as pessoas e ajudando a construir nossas redes de suporte social. Rir, em particular, é algo que nos faz sentir bem e nos manter otimistas. E o otimismo é um poderoso antídoto para o envelhecimento.

Publicado em VEJA de 19 de abril de 2024, edição nº 2889

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.