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No Rio de Janeiro, Eduardo Paes anuncia fogos no réveillon em Copacabana

Segundo o prefeito, a festa tem aval do Comitê Científico estadual

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 dez 2021, 19h15 - Publicado em 9 dez 2021, 19h11

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que haverá festa de réveillon com queima de fogos de artifício na Praia de Copacabana e em mais nove pontos da cidade. Segundo o prefeito, Além de Copacabana, terão fogos os bairros de Barra da Tijuca, Recreio, Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Bangu, Praia de Sepetiba, Parque Madureira e a Igreja da Penha. “É claro que vai ter aglomeração”, disse Paes, em entrevista coletiva no Centro de Operações, na Cidade Nova. “Aglomeração não está proibida no Rio de Janeiro”, completou o prefeito.

Mais cedo, durante abertura do evento Rio Gastronomia, no Jockey, Paes já havia confirmado a decisão ao lado do governador Cláudio Castro. “Nós vamos ter réveillon no Rio de Janeiro, com fogos em Copacabana e em pontos espalhados pela cidade. Eu acho que é um momento de retomada, de renascimento. Foi um período muito duro. E não há mais nada anticarioca do que esse vírus”, disse Paes.

Segundo o prefeito, serão 16 minutos de fogos em Copacabana, em 10 balsas na orla, além da instalação de 25 torres musicais para a contagem regressiva. Para isso, o bairro será bloqueado a partir das 19h do dia 31 de dezembro. Até às 22hs, apenas terão acesso moradores e hóspedes. A orla de Copacabana e Leme não terá estacionamento permitido desde a noite do dia 30 de dezembro. “A gente é uma cidade da celebração, do encontro, uma cidade que gosta de se abraçar. Infelizmente, esses últimos anos foram muito duros. Não é que acabou a pandemia, mas, apesar da gripe, a gente vive com a situação epidemiológica muito boa, com taxa de transmissão lá embaixo, internações lá embaixo, e, mais importante que tudo, graças a Deus e à vacina, com o número de mortes lá embaixo” afirmou Paes, no evento.

Sobre as linhas de ônibus, será proibida a entrada de fretados na cidade a partir das 19h do dia 30 de dezembro e, diferente dos anos anteriores, não haverá reforço na linha dos ônibus regulares ou a criação de pontos especiais. O metrô também não funcionará nas 24 horas que antecedem a virada. “Vamos ter fogos visíveis de vários pontos da cidade. Vamos fazer réveillon em 10 pontos para evitar deslocamentos e aglomerações. Não haverá a proibição das pessoas estarem na praia de Copacabana”, detalhou o prefeito durante a coletiva. “Não imagino que as pessoas não cheguem lá sem ser andando.”

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Paes afirmou ainda que, por ele, haveria show na orla, e que a prefeitura pretendia contratar a cantora Anitta, mas desistiu por conta da orientação do comitê científico do estado, contrário à realização de apresnetações. “Vale a regra mais restrita, que é a do estado”, afirmou. Sobre o surto de gripe causado pelo vírus Influenza no Rio de Janeiro, o prefeito declarou: “Obviamente, a gente pede que as pessoas que estejam doentes evitem sair de casa, assim como vovó dizia.”

A festa de réveillon no Rio de Janeiro foi autorizada nesta quarta-feira 8, pelo Comitê Científico do estado contra a Covid-19, desde que fossem “adotadas medidas para evitar aglomerações”. Segundo Paes, “a população estará segura em toda a cidade do Rio. Estamos embasados no comitê científico. Essas pessoas, que são muito mais especializadas do que eu, disseram que poderia realizar a festa.”

No último sábado, Paes havia anunciado via Twitter que não haveria festa de Ano Novo este ano na Praia de Copacabana e em outros pontos da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o prefeito, entre a decisão dos comitês científicos municipal e estadual, iria valer sempre a mais restritiva. Na segunda-feira 6, também via Twitter, ele havia informado ter pedido ao governador que levasse ao comitê científico um pedido para que a festa de réveillon tivesse queima de fogos em Copacabana e em alguns outros pontos da cidade.

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