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Nimbus: a nova variante da covid que traz sensação de ‘lâmina de barbear’ na garganta

Vírus permanece infectando e desconforto é relatado por médicos e pacientes em diferentes países; OMS diz não haver evidências de casos mais graves

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2025, 21h24 - Publicado em 17 jun 2025, 19h24

Por mais que o status de emergência global por covid-19 tenha sido encerrado, o vírus SARS-CoV-2 continua em ação, infectando pessoas e sofrendo mutações. Uma das novas variantes, a nimbus ou NB.1.8.1, tem se destacado por levar a um incômodo sintoma: uma forte dor de garganta descrita por médicos como se uma “lâmina de barbear” estivesse no local, de acordo com artigo publicado pela Gavi, a Aliança para Vacinas. E são os imunizantes, por meio de um esquema vacinal atualizado, que podem evitar as formas graves e mortes pela doença.

Embora tenha sido apelidada com referência às nuvens de tempestade (cumulonimbus), a variante relatada desde janeiro deste ano se enquadra na lista de cepas “em monitoramento” da Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem o risco para a saúde púbica global classificado como baixo.

Mesmo assim, foi observado um aumento de casos e hospitalizações nos países onde ela se alastrou. A OMS informou no mês passado que as evidências disponíveis, no entanto, não apontam que a nimbus leve a episódios mais graves do que as demais variantes em circulação.

O que tem chamado a atenção é o desconforto na garganta. Nos Estados Unidos, na China e no Reino Unido, pacientes reclamam de sentir como se a garganta estivesse com lâminas ou cacos de vidro. Na Índia, médicos relataram que pessoas se queixavam ainda de rouquidão.

A dor de garganta está inserida no conjunto de sintomas que podem acometer os infectados pelo vírus que causou a maior crise de saúde pública deste século.

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A covid pode causar sintomas parecidos com os da gripe, como coriza e congestão nasal, mas episódios sintomáticos clássicos levam a quadros de febre ou calafrios, tosse, fadiga, dificuldade para respirar (dispneia), dores musculares (mialgia) e dor de cabeça.

Como evitar casos graves de covid?

A OMS e especialistas em saúde são unânimes em afirmar que a melhor forma de evitar casos graves, hospitalização e mortes por covid-19 é a vacinação. Não basta ter tomado só uma dose da vacina. O esquema deve estar completo de acordo com a faixa etária e com as vulnerabilidades de saúde de cada pessoa.

No Brasil, a vacina é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde estabeleceu as novas orientações da estratégia de vacinação contra a covid-19.

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De acordo com a diretriz, a imunização de gestantes e idosos faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. As grávidas devem receber uma dose a cada gestação e as pessoas com mais de 60 anos devem ser vacinadas a cada seis meses.

Para a população com mais de 5 anos que integra os grupos especiais, apenas os imunossuprimidos precisarão receber dose a cada seis meses. Para os demais grupos, como puérperas e pessoas com comorbidades, a imunização deve ocorrer uma vez por ano.

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