Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Mulheres tendem a perder mais peso com o remédio tirzepatida, diz estudo

Ambos os sexos obtiveram reduções corporais expressivas, mas a ala feminina se destacou na análise dos grupos em pesquisa que acaba de ser apresentada

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 set 2024, 10h24 - Publicado em 13 set 2024, 10h22

Uma pesquisa divulgada no encontro anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes, em Madri, indica que as mulheres perdem mais peso com o uso da tirzepatida no comparativo com os homens. Segundo análise em cima dos dados dos ensaios clínicos, enquanto elas chegaram a reduzir 24% da massa corporal, eles alcançaram o limite de 18%, em média.

A tirzepatida, desenvolvida pelo laboratório americano Eli Lilly, é um medicamento da classe dos duplos agonistas, mimetizando dois hormônios que atuam no controle da saciedade e dos níveis de glicose no sangue. Foi aprovada no Brasil sob o nome comercial Mounjaro para o tratamento do diabetes tipo 2, mas ainda aguarda lançamento. Nos EUA e na Europa, a versão batizada de Zepbound é destinada a pacientes com obesidade.

+ LEIA TAMBÉM: A nova geração de remédios que promete revolucionar o tratamento da obesidade

Ao avaliarem os resultados de todos os braços do estudo internacional SURMOUNT, os cientistas identificaram, entre as mulheres, uma perda de peso corporal de 11 a 27%. Nos homens, a redução foi de 8 a 19%.

Os líderes do trabalho ainda não têm uma explicação definitiva para as diferenças significativas e ressaltam que o medicamento é eficaz para ambos os públicos.

Uma das hipóteses é que a discrepância dos efeitos se deva à distribuição de gordura pelo corpo e à liberação dos hormônios. O curioso é que, segundo a literatura médica, mudanças no estilo de vida e intervenções para a obesidade em geral proporcionam um maior emagrecimento entre membros do sexo masculino – o que não significa que o novo peso será mantido no longo prazo.

Continua após a publicidade

A análise dos dados também aponta que as mulheres experimentaram mais efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas e vômitos, o que não justificaria o resultado na balança, uma vez que as reações costumam ir embora à medida que o tratamento prossegue.

Embora os ensaios envolvam mais mulheres do que homens, a investigação levou em conta as informações obtidas nos exames e no acompanhamento clínico de maneira proporcional.

Em junho deste ano, um estudo mostrou que as mulheres também podem emagrecer mais do que os homens ao usar a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do Wegovy, ambos fabricados pela Novo Nordisk e disponíveis no país.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.