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Mulher tem prótese de nariz produzido em seu próprio antebraço

Após perder parte do órgão em um câncer nasal, francesa recebeu dispositivo que produziu um "novo nariz sob medida"

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 nov 2022, 20h01 - Publicado em 15 nov 2022, 18h23

Há oito anos, um câncer de seio nasal descoberto em 2013, fez uma mulher francesa, conhecida apenas como Carine, de 50 anos, perder parte do nariz. Enquanto a cirurgia salvou sua vida, o tratamento com quimioterapia e radioterapia a fez perder o olfato e parte do nariz. “Fiquei trancada em casa nos últimos oito anos. Quando você está doente, você se isola até porque o rosto é o que você vê primeiro”, disse.

Logo após o tratamento, os médicos tentaram aplicar enxertos de pele para substituir o tecido perdido, mas não tiveram sucesso. Eles também tentaram próteses, mas não ficavam no lugar. Com todas essas dificuldades, os cirurgiões Agnes Dupret-Bories e Benjamin Valerie sugeriram o implante de um “novo nariz”, produzido a partir de um aparelho colocado no antebraço já que a pele é fina, parecida com a do rosto.

Enquanto a pele crescia, a paciente teve que ir ao hospital várias vezes para garantir que o dispositivo estava funcionando bem e que não havia danos em sua pele do antebraço. Após dois meses, os médicos decidiram mover o “nariz” até a face de Carine e usaram um microscópio para conectar os vasos sanguíneos do dispositivo aos das têmporas da mulher.

Foi um sucesso: dez dias depois do procedimento, em julho deste ano, ela finalmente ganhou seu novo nariz. “É um implante feito sob medida em biomaterial impresso em 3D, que era basicamente um andaime para ser colonizado pelo corpo da paciente. É como um suporte que dá forma”, explicou Agnes, acrescentando. “Nas reconstruções de partes tão grandes do rosto, não havia solução, mas com este dispositivo, esperamos poder oferecer um resultado satisfatório em duas operações”, acrescenta a cientista.

Entusiasmada com o novo nariz, Carine diz que agora consegue respirar muito melhor e “sentir o cheiro do jardim”. “Posso sair, voltei à vida”, afirmou ela, que classificou o procedimento como milagroso. “Este biomaterial foi meu último recurso e agradeço a pesquisa e o trabalho dos médicos que me ajudaram a aguentar”, completou. O próximo passo será uma terceira operação para dar sensibilidade ao órgão.

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