Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Muito além do Viagra: as alternativas contra disfunção erétil

Brotam com rapidez novos medicamentos e um cipoal de estudos promissores

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 set 2023, 08h00

Antes do domínio das redes sociais, desde sempre, aliás, e certamente para as futuras civilizações, o ritmo das relações sexuais foi e será tema entre quatro paredes e para fora delas. Revoluções comportamentais como a dos anos 1960, promovida pelas mulheres, e a virada química alimentada pelo Viagra, a boia masculina na forma da pílula azul, mudaram os humores ao longo das décadas. E a discussão em torno da libido deixou de ser tabu. Mais do que isso: na ausência do interesse pelo parceiro, no distanciamento agora imposto por corpos debruçados em smartphones, a busca por soluções químicas já não é constrangedora, longe disso.

A novidade: o Viagra, tão badalado, não é mais a única resposta. Na corrida contra a disfunção erétil e na retomada do apetite sexual, brotam com rapidez novos medicamentos e um cipoal de estudos promissores. Em dois ensaios publicados na reputada publicação Jama Network Open, os pesquisadores testaram com sucesso um hormônio chamado kisspeptina em mulheres na pré-menopausa e também em homens. Na ala feminina, verificou-se estimulação do hipocampo, área do cérebro relacionada com o desejo sexual. No grupo masculino, depois do estímulo, o índice de ereção foi 56% maior do que no grupo placebo, de controle. Ainda no campo da disfunção erétil, a FDA, a agência reguladora americana, aprovou recentemente o primeiro gel para aplicação local e com efeito em apenas quinze minutos. Com o sugestivo nome Eroxon, ele age mais rápido que os comprimidos — funciona com um processo de aquecimento e resfriamento do tecido, estimulando os nervos e o fluxo sanguíneo.

No Brasil, já está disponível a droga cloridrato de dapoxetina (de nome comercial Prosoy) para o tratamento da ejaculação precoce. Liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, ele é indicado para homens de 18 a 64 anos que lidam com o desconforto. “É da natureza humana buscar manter a vida sexual ativa, indicativo de que a saúde vai bem”, diz o urologista Marcelo Cabrini, da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual. Mas não seria má ideia antes desligar o smartphone.

Publicado em VEJA de 1º de setembro de 2023, edição nº 2857

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.