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Morte de jovem em São Paulo não tem relação com vacina contra a Covid-19

Secretaria da Saúde do Estado informou que análises técnicas indicam que o óbito da jovem de 16 anos foi por uma doença autoimune

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2021, 20h07

A morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo no dia 2 de setembro não tem relação com a vacina contra a Covid-19. Segundo informe da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, ela morreu em decorrência de uma doença autoimune, denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT)”. “As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim a doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares”, disse a pasta, em nota, depois de uma após análise conjunta feita com 70 pesquisadores.

A adolescente faleceu sete dias após tomar a primeira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 e, por isso, teve o caso foi investigada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. De acordo com a secretaria, a PTT é “uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra a Covid-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, informou a pasta.

Na quarta-feira 15, começaram os rumores de que a morte de uma adolescente de 16 anos estaria relacionada à aplicação do imunizante da Pfizer. As informações compartilhadas em grupos de WhatsApp chegaram ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Nacional através dos Cievs de São Paulo. Como a jovem havia tomado a primeira dose da vacina contra a Covid sete dias antes de morrer, o protocolo exigia uma investigação para entender se a vacina teve ou não alguma relação com a morte.

No mesmo dia, o Ministério da Saúde recomendou a suspensão da aplicação da vacina em adolescentes sem comorbidades. Um dia depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a posição de recomendar a vacina à faixa etária, já que não havia comprovação nenhuma sobre a relação entre a morte e o imunizante da Pfizer, o único autorizado para uso em adolescentes. Estados, como São Paulo, e prefeituras continuam a vacinação nesse público.

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