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Ministérios lançam força-tarefa contra fake news sobre vacinas

Programa Saúde com Ciência prevê combate à desinformação e parceria com plataformas digitais; veja principais narrativas falsas divulgadas nas redes sociais

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h15 - Publicado em 24 out 2023, 14h34

Durante a emergência sanitária de Covid-19, o Brasil foi afetado por outra pandemia: a de fake news na área da saúde, que impactou inclusive na vacinação contra a doença, principal ferramenta para combater o vírus. Em meio às medidas para recuperar as coberturas vacinais, o governo brasileiro lançou nesta terça-feira, 24, uma força-tarefa interministerial para combater a desinformação. Batizado como Saúde com Ciência, o programa prevê ações de comunicação, análise das informações divulgadas nas redes, parceria com as plataformas digitais e responsabilização dos propagadores de falsas narrativas.

Entre julho e setembro deste ano, o Ministério da Saúde, que encabeça o programa ao lado da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, fez um mapeamento e encontrou 6.801 conteúdos com fake news que resultaram em 23,3 milhões de usuários impactados.

A iniciativa tem como foco divulgar e valorizar o conhecimento científico para evitar que informações incorretas levem a população a não aderir às campanhas, principalmente de imunização, o que abre portas para a disseminação de doenças que podem ser graves para populações mais vulneráveis, caso do sarampo e da Covid-19.

Além do Ministério da Saúde e da Secom, vão participar da estratégia os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU).

Um site foi desenvolvido para concentrar conteúdos confiáveis sobre vacinação e os falsos dados em circulação na internet para que a população tire suas dúvidas. O programa vai capacitar profissionais de saúde da linha de frente para identificar as informações sem base científica e orientar os pacientes.

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Outra frente vai atuar no monitoramento dos canais digitais para “avaliar a desinformação em relação às políticas públicas de saúde e, se necessário, encaminhá-las para as devidas ações, incluindo reforço na comunicação ou notificação das autoridades competentes”. Investigação e responsabilização também estão previstas.

Segundo o Ministério da Saúde, a Secretaria de Políticas Digitais da Secom fez uma parceria com Tik Tok, Kwai, Youtube e Google, sem custos para os cofres públicos, para permitir a divulgação de conteúdos sobre o tema e direcionamento dos internautas para páginas do Ministério da Saúde quando eles usarem ferramentas de busca. Será criado ainda um chatbot tira-dúvidas no WhatsApp em parceria com a Robbu e a Meta.

Veja as principais fake news mapeadas pelo Ministério da Saúde

  • Vacinas contra Covid-19 são experimentos e não têm comprovação científica;
  • Vacinas causam doenças, como câncer, aids ou diabetes;
  • Vacina de Covid-19 causa modificações na corrente sanguínea ou no DNA;
  • Após aplicação das vacinas, a população passa a ter um chip no corpo;
  • Número de mortes por Covid-19 foi falsificado para assustar a população e aplicar vacina experimental;
  • Teorias da conspiração sobre Bill Gates e uma suposta dominação mundial por meio do uso de vacinas.

Fonte: Ministério da Saúde

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