
Por AE
São Paulo – Se os exercícios físicos deixam a desejar no tratamento da dislipidemia (alterações dos níveis de gordura no sangue), eles são uma opção cientificamente comprovada para a manutenção da saúde como um todo, porque modificam ações bioquímicas importantes no organismo: algumas das enzimas que controlam os níveis de colesterol e triglicérides são especialmente afetadas pelas atividades físicas.
Uma dessas enzimas, a lipoproteinolipase, conhecida também como LPL, destrói os triglicérides. A LPL está localizada nas paredes dos vasos sanguíneos, no coração, depósitos de gordura e músculos. �Níveis baixos da enzima (LPL), por exemplo, estão associados a um aumento de doenças cardiovasculares�, afirma o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
Outra enzima que é liberada com os exercícios é a lecitina colesterolacil transferase (LCAT), que captura o colesterol e o �descola� das paredes arteriais.
Malhar também colabora para eliminar a enzima hepatolipase (HL), que é naturalmente produzida pelo organismo, mas é maléfica: ela destrói o colesterol-HDL (colesterol bom) e ainda transforma uma parte em colesterol-LDL (colesterol ruim).
Durante a atividade física, o organismo �queima� a enzima HL e diminuiu o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas. As informações são do Jornal da Tarde.
AE