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Israel suspeita de ligação entre vacina da Pfizer e casos de miocardite

Em resposta, o laboratório disse estar ciente das observações e afirmou que não é possível estabelecer uma ligação entre a doença e seu imunizante

Por Matheus Deccache Atualizado em 6 jul 2021, 15h12 - Publicado em 2 jun 2021, 14h36

O Ministério da Saúde de Israel afirmou que o pequeno número de casos observados de pacientes com problemas cardíacos que receberam a vacina da Pfizer – majoritariamente homens novos — provavelmente tem ligação com a vacinação. 

Em resposta, a farmacêutica disse estar ciente das observações israelenses e afirmou que não é possível estabelecer uma ligação entre a miocardite e seu imunizante. Além disso, a empresa completou que todas as reações adversas e dados de vacinação são regularmente revisados juntamente com o departamento responsável pelos imunizantes do Ministério da Saúde israelense.  

LEIA TAMBÉM: Vacinas contra a Covid-19: o que esperar dos efeitos colaterais

De dezembro de 2020 a maio de 2021, foram reportados 275 casos de miocardite entre mais de 5 milhões de pessoas vacinadas, disse o ministério na divulgação do estudo encomendado para analisar o assunto. De acordo com os dados, a maioria dos pacientes que apresentaram a inflamação não passaram mais do que quatro dias internados e 95% apresentam sintomas leves.  

Ainda de acordo com os dados, há uma provável relação entre novos casos de miocardite em pacientes que receberam a segunda dose da vacina da Pfizer, principalmente entre homens com faixa etária entre 16 e 30 anos, sendo ainda mais afetados aqueles que têm entre 16 e 19 anos. No mês de maio, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) já havia recomendado um estudo mais aprofundado para descobrir a possível ligação entre a miocardite e as vacinas que usam a tecnologia RNA, como a Pfizer e a Moderna. 

Apesar da recomendação, o CDC afirmou que outros dados referentes à vacina constataram que o número de casos de miocardite após a imunização contra a Covid-19 não difere das expectativas. Para alguns médicos, os pais não devem deixar de vacinar os seus filhos principalmente pelos riscos já conhecidos da Covid-19, que são muito maiores. 

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse na semana passada que os índices de miocardite após a vacinação da Pfizer não eram motivos de preocupação uma vez que as taxas são semelhantes às da população em geral. Além disso, a agência completou que os jovens são particularmente mais propensos a desenvolverem esse tipo de inflamação. Israel evitou tornar a população de 12 a 15 anos elegível para a vacinação alegando que espera dados mais completos do Ministério da Saúde.  

Com mais de 55% de sua população vacinada, Israel é um dos exemplos de vacinação contra a Covid-19, somando apenas 340 casos ativos da doença em todo o seu território. Na última terça-feira, o distanciamento social e a obrigatoriedade do passe verde para frequentar determinados estabelecimentos foram cancelados e a economia já funciona sem restrições, embora o turismo ainda esteja sendo controlado.  

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