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Gestação: excesso de flúor afeta QI das crianças

Segundo um novo estudo, a exposição ao fluoreto durante a gestação pode levar a uma redução da capacidade cognitiva nos bebês

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2017, 09h45 - Publicado em 19 set 2017, 17h16

A exposição de gestantes ao fluoreto (forma iônica do elemento flúor), que em muitos países é adicionado ao tratamento de água para prevenção da cárie, pode reduzir a capacidade cognitiva nas crianças, de acordo com um novo estudo publicado nesta terça-feira no periódico científico Environmental Health Perspectives.

O estudo

Os cientistas analisaram a quantidade de flúor na urina de cerca de 300 mães – durante a gestação – e de seus filhos recém-nascidos no México. Lá, a água não é fluoretada, como no Brasil e nos Estados Unidos, mas as pessoas obtêm a substância através do sal enriquecido e de outros suplementos. As crianças tiveram seu desenvolvimento cognitivo avaliado duas vezes ao longo de 12 anos de estudo.

Ao comparar o resultado dos exames de urina com os dos testes de inteligência, os cientistas descobriram que a cada 0,5 miligrama por litro de fluoreto encontrado na urina das gestante além do limite de 0,8 miligrama por litro estava associada a uma queda no QI as crianças.

Exposição na infância

Por outro lado, a exposição na infância ao fluoreto não influenciou de forma significativa o desenvolvimento cerebral.

“A exposição ao fluoreto durante a infância é mais segura do que a pré-natal. Atualmente, existem argumentos científicos que sustentam o fato de que o feto tende a ser mais sensível a substâncias do que bebês recém-nascidos”, disse Howard Hu, da Escola de Saúde Pública Dalla Lana da Universidade de Toronto, no Canadá, e um dos autores do estudo, à rede americana CNN. 

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Prevenção de cáries

A fluoretação da água é recomendada pela Organização Mundia da Saúde (OMS) para prevenir cáries. De acordo com a entidade, a medida é considerada uma das dez melhores inciativa de saúde pública no mundo, reduzindo em até 65% a incidência de cáries e obturações na população mundial. A fluoretação mínima indicada pela OMS é e 0,7 miligramas de fluoreto por litro de água e a máxima,de 1,5 miligrama por litro.

No Brasil, a fluoretação da água de sistemas públicos de abastecimento é obrigatória por lei desde 1975, conforme a quantidade mínima recomendada de acordo com o clima da região e o teor natural de flúor da fonte.

Neurotoxina

No entanto, segundo evidências científicas, em excesso o flúor pode levar à fluorose dentária, que causa manchas nos dentes, e à osteofluorose, condição que resulta em dores fortes nas articulações e danos na estrutura óssea.

Além disso, em níveis extremamente elevados, o fluoreto pode agir como uma neurotoxina. Estudos anteriores, muitos deles conduzidos na China, onde os níveis de flúor na água podem chegar a 30 miligramas por litro, já haviam mostrado uma redução na capacidade cognitiva das crianças.

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