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Fiocruz alerta sobre aumento da covid e ministério recomenda vacinação

Concentração de casos se espalha e atinge Goiás, São Paulo Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal; saiba quem precisa se vacinar

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 set 2024, 20h13 - Publicado em 12 set 2024, 19h35

Antes concentrado em Goiás e São Paulo, o aumento de casos de covid-19 está se espalhando e já pode ser notado no Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, segundo o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 11. A circulação do vírus está associada à movimentação das pessoas de São Paulo para outros estados. A recomendação da entidade e do Ministério da Saúde é manter a carteira de vacinação atualizada (veja quem deve se vacinar abaixo).

O boletim considerou dados do período de 1 a 7 de setembro inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e pesquisadores da fundação alertam que é possível que o vírus continue se espalhando para outras localidades nas próximas semanas. Como há outros patógenos em circulação, a orientação é tomar as vacinas que estão atrasadas e ficar atento às campanhas.

“Nessa época do ano, começam as campanhas de vacinação contra a influenza na região Norte. E é muito importante que todas as pessoas elegíveis nos estados do Norte também estejam em dia com a vacina”, disse, em nota, Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz.

Vírus em circulação

Segundo a instituição, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 34,7% para rinovírus, 32% para Sars-CoV-2 (causador da covid-19), 14,4% para influenza A, 9% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 3,2% para influenza B.

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Entre as mortes, o novo coronavírus lidera com 50,2% dos episódios, seguido por 25,4% para influenza A, 9,8% para rinovírus, 4,1% para influenza B e 3,7% para VSR.

“Com esse quadro preocupante, é fundamental seguir recomendações como uso de máscara em locais fechados com maior aglomeração de pessoas e com menor circulação de ar, assim como dentro dos postos de saúde”, diz a pesquisadora. “Em caso de aparecimento dos sintomas, o recomendado é ficar em isolamento em casa, se recuperando da infecção e, assim, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas. Mas, se não for possível fazer isolamento, o recomendado é sair de casa usando uma boa máscara”, finaliza.

Os vírus VSR (causador da bronquiolite) e rinovírus se mantêm como as principais causas de internações e óbitos em crianças de até 2 anos. Na população entre 2 e 14 anos, o destaque é para as infecções por rinovírus.

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Até o momento, foram notificados 126.904  casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 61.015 (48,1%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios.

Vacinação contra a covid-19

Nesta semana, o Ministério da Saúde reforçou o pedido para que a população se vacine contra a covid-19, doença que causou 112 mil hospitalizações e 7 mil óbitos por SRAG, dos quais 25% foram por covid e afetaram principalmente os idosos, em 2024. As doses estão disponíveis para os seguintes grupos prioritários:

  • pessoas com 60 anos ou mais
  • pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores
  • pessoas imunocomprometidas
  • indígenas
  • ribeirinhos
  • quilombolas
  • gestantes e puérperas
  • trabalhadores da saúde
  • pessoas com deficiência permanente
  • pessoas com comorbidades
  • pessoas privadas de liberdade (a partir de 18 anos)
  • funcionários do sistema de privação de liberdade
  • adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
  • pessoas em situação de rua

“A vacinação é recomendada no calendário de rotina para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Pessoas entre cinco e 59 anos de idade que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas podem receber o esquema primário (uma dose da vacina XBB)”, informa a pasta.

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