Endometriose: conheça as causas e os sintomas da doença ligada à infertilidade
Mal atinge de 10 a 15% das mulheres em idade fértil – mas é desconhecido por 55% das brasileiras
![Barriga](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/ciencias-exercicios-20111117-02-original2.jpeg?quality=90&strip=info&w=1040&h=585&crop=1)
A endometriose é uma doença inflamatória caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste a cavidade do útero) fora do órgão – ovários, intestino, apêndice e bexiga são os locais mais comuns. A enfermidade acomete de 10 a 15% das mulheres em idade fértil no mundo, o equivalente a 6 milhões de brasileiras. Cólicas incapacitantes costumam causar prejuízos à qualidade de vida das vítimas da endometriose, mas o efeito mais temido é a infertilidade.
O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem (ultrassom e ressonância magnética). Quanto mais cedo a endometriose dor descoberta, melhores são as chances de sucesso no tratamento, feito à base de hormônios e, alguns casos, cirurgia. A maioria das pacientes descobre a doença em estágio avançado – sete anos é a média entre os primeiros sintomas e o diagnóstico -, quando procura um médico por ter dificuldades para engravidar.
A falta de informação das mulheres em relação ao assunto agrava o cenário. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) mostrou que 55% das brasileiras desconhecem a endometriose.
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/dna-2013-14-11-original11.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/sistema-imunologico-2013-06-11-original1.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/menstruacao-2013-14-11-original1.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/gravidez-2013-14-11-original1.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/infertilidade-2013-14-11-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/magra-2013-14-11-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/colica-2013-14-11-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/dor-2013-14-11-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<p></p> <p></p>](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/dor-2013-14-11-original-1.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
Fonte: Fábio Macêdo, ginecologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte