Fim da aula de matemática, os vinte alunos do 6º ano do Colégio Oswald de Andrade, em São Paulo, se dispersam e conversam alto. Em meio à balbúrdia, a professora da disciplina seguinte entra na sala, posta-se em frente ao grupo e pergunta: “Vocês acham que a mente de vocês tem mais pensamentos positivos ou negativos?”. A maioria grita: “Negativos!”. A professora, então, pede que eles sentem com as costas eretas, se imaginem no quarto de casa de manhã e que emitam um pensamento de felicidade. Após quatro minutos, findo o exercício, a classe está notoriamente mais tranquila. Os estudantes passam a falar mais baixo e aparentar calma. Perguntados, todos dizem se sentir mais relaxados. O que se viu foi uma aula de meditação para crianças, prática adotada em duas dezenas de escolas particulares de São Paulo e do Rio de Janeiro.
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