Coronavírus: pelo menos 33 países identificaram variante mais contagiosa
A variante, conhecida como B.1.1.7, não está associada a casos mais graves de Covid-19, mas parece se espalhar mais facilmente

Pelo menos 33 países já identificaram infecções causadas pela nova variante do coronavírus, que surgiu pela primeira vez na Inglaterra. O local mais recente onde a mutação foi detectada, segundo informações do jornal americano The New York Times, foi a Turquia. No Brasil, o laboratório de medicina diagnóstica Dasa anunciou na quinta-feira, 31, que detectou a nova variante do coronavírus em dois pacientes de São Paulo.
Fazem parte dessa lista: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Turquia, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Líbano, Malta, Holanda, Noruega, Paquistão, Portugal, Cingapura, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan e Emirados Árabes Unidos.
Na África do Sul foi identificada uma versão semelhante, que compartilha uma das mutações vistas em B.1.1.7. De acordo com os cientistas que a detectaram, a variante, conhecida como 501.V2, foi encontrada em até 90% amostras cujas sequências genéticas foram analisadas no país desde meados de novembro. Em 24 de dezembro, o chefe dos Centros Africanos para Controle e Prevenção de Doenças, John Nkengasong, anunciou a descoberta de outra variante, esta na Nigéria, chamada B.1.207.
A princípio, a variante, conhecida como B.1.1.7, não está associada a casos mais graves de Covid-19, mas parece se espalhar mais facilmente, o que significa um aumento nas infecções e hospitalizações pela doença. A cepa foi descoberta na Grã-Bretanha em 8 de dezembro. Assim como aumenta diariamente o número de países que identificam casos causados por essa variante, cresce o número de países que proíbe a entrada de pessoas provenientes da Grã-Bretanha.