Consumo de adoçantes afeta a fertilidade feminina, conclui estudo
Pesquisa conduzida no Brasil revela que o uso desse tipo de produto — e nem precisa ser em grande quantidade — pode reduzir a chance de engravidar
No mundo, 40 milhões de mulheres têm algum tipo de dificuldade para engravidar — 5 milhões delas estão no Brasil. Para cerca de metade, a técnica artificial de reprodução é uma alternativa. O número de mulheres que recorrem à fertilização in vitro, método de laboratório que forma o embrião fora do útero, aumentou 300% nos últimos trinta anos.
Os motivos desse crescimento são compreensíveis. As chances de uma concepção natural resultar numa gravidez bem-sucedida são de 30% para mulheres com idade de 20 a 30 anos. Depois dos 35 anos, esse índice cai para menos de 15%. Aos 40 anos, despenca para 5%. Já na fertilização in vitro, a taxa de sucesso chega hoje a 40%. Mas, apesar de relativamente alta, ela não se altera há pelo menos cinco anos. Agora, um novo estudo revela o que pode ser uma das barreiras a impedir o crescimento desse índice: o uso de adoçantes.
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