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Conheça os benefícios do sexo para a saúde

O sexo pode trazer diversos benefícios para a saúde física e mental. Conheça 10 benefícios da prática que vão muito além do prazer

Por Da redação
19 abr 2017, 11h55

O sexo, além do prazer e da reprodução, está frequentemente associado a problemas de saúde pública como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gestações inesperadas. Mas, a prática – desde que com proteção- também traz benefícios, tanto para a saúde física quanto mental.

Uma uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of Management mostrou que funcionários casados que priorizam as relações sexuais têm melhor desempenho no trabalho. Outro estudo, publicado no periódico científico Journal of Health and Social Behavior, associou a prática sexual rotineira a uma redução no risco de hipertensão em mulheres da terceira idade. Agora, o site britânico The Daily Mail elencou mais dez motivos para você “ficar íntimo” com mais frequência que vão desde o aumento do bem-estar até proteção do sistema imunológico.

Fortalecimento da imunidade

Fazer sexo uma ou duas vezes por semana aumenta o nível de anticorpos – proteínas usadas pelo sistema imunológico para proteger o organismo contra gripes e resfriados – em 30%, de acordo com um estudo da Universidade Wilkes, na Pensilvânia, Estados Unidos. Acredita-se que esse benefício esteja associado ao fato de pessoas sexualmente ativas estarem mais expostas à vírus e bactérias, o que resulta em uma maior liberação dessas substâncias.

Embora todo tipo de sexo tenha impacto sobre o fluxo de sangue no corpo, especialistas explicam que a experiência sexual no popularizada pela trilogia Cinquenta Tons de Cinza, mais conhecida como BDSM (bondage, disciplina, submissão e sadomasoq pode ser mais impactante no que diz respeito ao fortalecimento da imunidade. “A pele é o maior órgão do corpo, com milhões de receptores logo abaixo da superfície. Quando alguém toca a nossa pele através de massagens, brincadeiras, abraços, mãos ou ter sexo físico, começamos a experimentar a cura fisiológica e física.”, disse Sandra LaMorgese, especialista em sexo, ao site especializado Medical Daily.

Melhor saúde cardiovascular

A atividade sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca, que atinge seu pico durante o orgasmo. Homens na faixa dos 50 anos de idade, que fazem sexo ao menos duas vezes por semana, correm um risco 45% menor de problemas cardíacos, segundo um estudo da Instituto de Pesquisa New England, em Massachussts, EUA.

Redução da pressão sanguínea

Um estudo feito pela Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que mulheres com idade entre 57 e 85 anos com uma vida sexual ativa eram menos propensas a ter pressão alta. A hipertensão é um fator de risco para infarto e derrame.

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Analgésico natural

Pessoas que sofrem com enxaqueca relataram uma redução de 60% na dor de cabeça após fazerem sexo, de acordo com um estudo a Universidade de Munster, na Alemanha. Dor de Cabeça em Salvas, caracterizada por uma dor excruciante em um dos lados da face, apresentaram uma melhora de 37% nas pessoas. Esse efeito seria causado pela liberação do hormônio do bem-estar, como a endorfina, durante o sexo, também associado ao alívio da dor.

Redução do risco de câncer de próstata

Homens que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês correm um risco três vezes menor de desenvolver câncer de próstata, em comparação com aqueles que só “se liberam” de cinco a sete vezes, de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer em Maryland, nos Estados Unidos.

Uma possível explicação para essa associação é que a ejaculação frequente pode ajudar a próstata a “limpar” o órgão de substâncias que causam câncer ou impedir o desenvolvimento de depósitos de cálcio, fator de risco para esse tipo de tumor.

Um sono restaurador

O sexo libera um coquetel de substâncias químicas no cérebro, incluindo ocitocina e prolactina. A combinação desses hormônios está associada ao relaxamento, o que ajuda a pegar no sono.

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Redução do stress

Pesquisadores da Universidade de Paisley, na Escócia, descobriram que pessoas que fizeram sexo recentemente tinham menor pressão sanguínea enquanto falavam em público, em comparação com aqueles que não tiveram relação sexual na noite anterior. Os autores acreditam que a liberação da ocitocina durante o sexo tenham esse efeito calmante no corpo.

Diversos estudos mostraram também redução dos níveis de stress em casais engajados em sexo BDSM. Uma pesquisa de 2009 descobriu que tanto o dominador quanto o submisso tinham menores níveis de cortisol – também chamado de hormônio do stress – após realizarem a atividade. Além do stress, esse hormônio é responsável pela regulação de diversos elementos em nosso corpo, como os níveis de açúcar no sangue, a resposta imunológicas e até mesmo a inflamação.

Outro estudo realizado pela Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos com sete casais que realizaram sexo BDSM mostrou que, após a prática, todos os participantes relataram melhora no humor, apresentaram menores níveis de stress e pontuaram mais na escala de concentração plena. Felizmente, os autores ressaltam que, desde que seja alcançado um estado de atenção plena (mindfulness, no termo em inglês) na prática, esses benefícios podem ser alcançados com outros tipos de sexo também.

“A atenção consciente que as pessoas dão uns aos outros no contexto do BDSM tem aplicações em outros tipos de interações sexuais. Se as pessoas estiverem realmente focadas umas nas outras e na experiência positiva de seu parceiro, poderemos ver efeitos semelhantes.”, escreveram os autores.

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Memória mais afiada

Sexo frequente pode melhorar a memória da mulher. Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, descobriram que mulheres que haviam feito sexo recentemente tinham melhor capacidade de lembrar palavras abstratas durante uma tarefa de memorização de palavras.

Acredita-se que o sexo estimule o desenvolvimento de neurônios na parte do cérebro envolvida no aprendizado e memória.

Longevidade

Pesquisadores das Universidades de Bristol e Belfast, no Reino Unido, descobriram que o risco de morte foi reduzido em homens que têm orgasmos frequentemente, em comparação com aqueles que não ejaculam regularmente. O estudo foi feito com cerca de 1.000 homens com idade entre 45 e 59 anos, acompanhados ao longo de 10 anos.

Aumento da auto-estima

Além do inúmeros benefícios físicos, fazer sexo regularmente pode impulsionar seu bem estar mental. Estudantes que fazem sexo casual relatam maior auto-estima do que indivíduos mais comprometidos, de acordo com um estudo da Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos.

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