Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Como a diabetes tipo 2 influencia as funções cognitivas

Estudo confirma que pacientes com a doença podem ter uma série de complicações, incluindo o declínio cognitivo.

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 out 2022, 15h33 - Publicado em 20 out 2022, 15h30

Uma pesquisa da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) apontou que a diabetes tipo 2 reduz as funções cognitivas. O estudo confirma dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), que mostram que cerca de 90% dos pacientes que apresentam o tipo 2 (DM2) da doença – caracterizada quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz o hormônio de forma suficiente para controlar a taxa de glicemia –  pode desencadear uma série de complicações, incluindo o declínio cognitivo.

O estudo foi feito com pacientes adultos portadores de diabetes tipo 2, com o objetivo de também verificar quais fatores poderiam estar associados ao desempenho cognitivo dessas pessoas e seu declínio com o tempo. Durante consultas de rotina e acompanhamento, eles foram submetidos a exame físico, triagem de sintomas de depressão e testes cognitivos – exame do estado mental, teste de fluência verbal semântica, teste de trilhas A e B e teste de memorização de palavras. Os dados demográficos como idade e escolaridade, ligados ao estilo de vida e tempo de diabetes também foram coletados.

Após 18 meses, a bateria de exames foi realizada novamente. Numa população com média de 60 anos, 12 anos de diabetes e sete anos de estudo formal, foi observado declínio cognitivo em 14% dos pacientes nesse período. Os fatores de risco detectados no início e no retorno dos pacientes, associados a um pior desempenho cognitivo foram: idade superior a 65 anos, menos de seis anos de estudo e presença de hipertensão arterial, doença cardiovascular associada ao diabetes, depressão e retinopatia diabética, uma complicação crônica da diabetes.

“A pesquisa do desempenho neurocognitivo em pacientes com diabetes tipo 2 deveria fazer parte da rotina de consultas dessa população, especialmente em relação aqueles que apresentam maior risco, visto que a deterioração cognitiva pode interferir na qualidade de vida e no autocuidado”, diz Ana Cristina Ravazzani de Almeida Faria, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde na PUCPR e professora da Universidade. “Além disso, é preciso alertar as famílias quanto ao momento em que o paciente pode necessitar de ajuda para suas atividades diárias”, acrescenta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 16 milhões de brasileiros adultos têm diabetes mellitus.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.