Saúde

Cidades brasileiras cancelam carnaval por causa de expansão da ômicron

Com o avanço da cepa, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza suspenderam as festas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, vários blocos não sairão às ruas

Por Simone Blanes SEGUIR SEGUINDO 3 jan 2022, 18h19

Desfile da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio em 2019 (Daniel Ramalho/VEJA.com)

O aumento de novos casos de Covid-19 provocados pela variante ômicron nos Estados Unidos e na Europa acenderam um alerta para o Carnaval 2022 no Brasil. Diversas cidades cancelaram a festa, entre elas Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador. Na capital baiana, há 2,4 milhões de pessoas com a vacina contra a Covid em atraso, além de um surto de gripe.

Em São Paulo, embora a prefeitura mantenha sob análise a possibilidade de realização dos desfiles das escolas de samba e blocos de rua, afirmando que a realização do evento “dependerá do cenário epidemiológico” da capital em fevereiro, vários artistas cancelaram suas apresentações. Ao todo, entre os 696 desfiles aprovados pela prefeitura, foram suspensas as passagens de 64 blocos de rua incluindo o Pipoca da Rainha, comandado pela cantora Daniela Mercury, o Bloco das Gloriosas, de Gloria Groove, e o Bloco do Abrava, liderado pelo ator Tiago Abravanel.

No Rio de Janeiro, a Liga das Escolas de Samba (Liesa) adiou os ensaios técnicos para evitar aglomerações e deve se reunir com o prefeito Eduardo Paes para debater o assunto nesta terça-feira, 4.