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Casos graves de gripe crescem na região Sudeste, diz balanço da Fiocruz

Influenza A é o vírus respiratório que mais causou mortes no Brasil até o momento, seguido pelo causador da covid-19

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2025, 19h02 - Publicado em 6 nov 2025, 18h16

Os casos graves de gripe estão em crescimento na região Sudeste e começando a se espalhar para a Bahia, segundo a edição mais atualizada do boletim Infogripe, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 6, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registram aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo vírus influenza A.

Os dados do boletim são do período de 26 de outubro a 1º de novembro, a semana epidemiológica 44, e fazem parte dos registros do Sivep-Gripe, do Ministério da Saúde. “A influenza A continua sendo a principal causa de SRAG entre jovens e adultos de 15 a 49 anos e uma das principais causas de hospitalização por SRAG entre os idosos, junto com a covid-19″, diz trecho da análise.

Na análise de todo o país no último mês, os vírus que mais causaram casos graves foram rinovírus, com prevalência de 37,8%, influenza A (24,8%), o SARS-CoV-2, causador da covid-19, com 14,4%, vírus sincicial respiratório (VSR), com 6,4%, e 1,3% de influenza B.

Do início do ano até o momento, a maior parte dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com confirmação laboratorial no país foi causada pelo VSR, o vírus da bronquiolite — doença que pode levar a hospitalizações e óbitos de crianças pequenas e idosos –, totalizando 40,1% dos episódios. Na sequência, estão rinovírus (28,2%), influenza A (23,2%), o vírus da covid-19 (8,2%) e influenza B (1,2%).

Em relação às mortes, a influenza A tem sido a principal responsável, somando 49,4% dos óbitos. Na sequência, estão: vírus da covid (23,4%), rinovírus (14,4%), VSR (11,6%) e influenza B (1,8%).

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Importância da vacinação

O aumento dos casos graves de gripe reforça a importância dos alertas sobre a vacinação, a melhor forma de evitar hospitalizações e óbitos. A dose trivalente do imunizante, que protege contra duas cepas da influenza A e uma da B, está disponível na rede pública, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita.

Todos os anos, são realizadas campanhas de vacinação para as populações mais vulneráveis, como idosos, gestantes e crianças de seis meses a menores de 6 anos. A versão tetravalente, que protege contra quatro cepas do vírus, é ofertada na rede privada.

Em relação ao VSR, o Ministério da Saúde anunciou em setembro que o Brasil vai passar a produzir a vacina contra o vírus para garantir a oferta no SUS por meio de uma parceria de transferência de tecnologia do imunizante. Com o acordo, entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Pfizer, está prevista a entrega de 1,8 milhão de doses até o fim deste ano. Na época, a pasta informou que o início da vacinação de gestantes ocorreria a partir da segunda quinzena deste mês.

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Embora a emergência global da covid-19 tenha acabado, o vírus continua em circulação e populações mais vulneráveis, como pessoas com doenças crônicas, idosos, gestantes e puérperas, crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, imunossuprimidos e pessoas com deficiências permanentes, devem manter a caderneta de vacinação atualizada.

Para evitar as demais infecções que podem levar a doenças respiratórias, é importante lavar as mãos, evitar contato com outras pessoas ao apresentar sintomas gripais e usar máscara em locais com aglomeração para evitar a transmissão de doenças.

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