Campanha contra a poliomielite e de multivacinação tem início no Brasil
Mobilização nacional tem como alvo crianças e adolescentes, que devem atualizar a caderneta de vacinação
Teve início nesta segunda-feira, 8, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022, que tem como foco crianças menores de 5 anos e adolescentes. Além do imunizante contra a paralisia infantil, serão ofertadas doses de outros 18 imunizantes para a atualização da caderneta de vacinação do público-alvo.
Todas as crianças com menos de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem ser imunizadas com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham completado o esquema básico com três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As menores de 1 ano serão vacinadas de acordo com a situação vacinal que se encontram no esquema primário. O público estimado é de 14,3 milhões de crianças.
Na campanha, serão ofertados os imunizantes para as hepatites A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Para os adolescentes, estarão disponíveis vacinas como: HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). “Todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, informou, em nota, o Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, o mutirão vai ocorrer o mesmo tempo da campanha de vacinação contra a Covid-19 sem necessidade de intervalos entre doses na população com mais de 3 anos, liberada para ser imunizada contra o novo coronavírus.
“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos”, completa o ministério.