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Brasileiros passaram a cuidar mais da beleza durante a pandemia

Pesquisa aponta que ver a própria imagem nas telas online levou muita gente a realizar procedimentos estéticos para melhorar a autoimagem

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 dez 2021, 11h11

Com a pandemia da Covid-19, a maior parte da população mundial teve que se adaptar à uma nova rotina, dentro de casa, inclusive para o trabalho. Assim, há quase dois anos, reuniões e os encontros profissionais têm acontecido por meio de aplicativos de videoconferência em computadores, tablets e celulares. Só que o uso excessivo das câmeras acabou impactando na autoestima de muita gente, que para melhorar a autoimagem, foi em busca de procedimentos estéticos. É o que aponta uma pesquisa feita em países da América Latina sob encomenda da Merz Aesthetics, companhia de medicina estética parte do Grupo Merz, para entender melhor o comportamento dos latino-americanos em relação aos hábitos de beleza. “A pesquisa comprovou o que já sabíamos empiricamente.  As pessoas hoje estão almejando a beleza natural, individual e única. Para resgatar esses fatores determinantes para o autocuidado e a autoconfiança, a maior parte dos latino-americanos ouvidos buscou procedimentos estéticos faciais”, conta Gonzalo Mibeli, presidente da Merz Aesthetics para a América Latina.

O levantamento realizado pela Ipsos, que nos meses de julho e agosto, ouviu 4.019 homens e mulheres por meio de entrevistas online, com mais de 25 anos, no Brasil, Colômbia, Argentina e México, apontou que, nos últimos 18 meses, 71% mudaram seus hábitos e passaram a se preocupar mais com a saúde e o bem-estar e 58% afirmaram que passaram a procurar ou procuraram pela primeira vez procedimentos estéticos faciais injetáveis não cirúrgicos.

Os brasileiros saíram na frente em relação à realização de procedimentos estéticos faciais: nos últimos 18 meses, entre 4019 pessoas, 17% confirmaram ter se submetido a algum tipo de tratamento injetável não cirúrgico. Em seguida, vêm os mexicanos, com 12% de respostas positivas, seguido pela Colômbia, com 10% e a Argentina, 5%.

Os motivos para o maior interesse nesse tipo de procedimento variam bastante: cerca de 47% dos entrevistados disseram que passaram a se preocupar mais com a aparência durante a pandemia; outros 39% passaram a notar detalhes que incomodavam durante o tempo em que se viam nas telas; 28% passaram a usar mais as redes sociais, o que facilitou o acesso a mais conteúdo sobre os procedimentos, e 21% disseram ter mais acesso a conteúdo no geral sobre procedimentos estéticos. “Por conta do isolamento imposto pela pandemia, muita gente acabou tendo menos gastos com lazer e viagens, por exemplo, então sobrou dinheiro para investir em autocuidado, o que inclui os procedimentos estéticos”, avalia Fabrizio Rodrigues Maciel, Head de HealthCare da Ipsos Brasil.

No Brasil, a pesquisa ouviu homens e mulheres de 25 e mais, das cinco regiões do país e indicou que 69% passaram a se cuidar mais e ficaram mais preocupados com a saúde e o bem-estar nos últimos 18 meses. Assim, 53% passaram a procurar por procedimentos faciais injetáveis não cirúrgicos.“A pandemia colocou todos em casa e expostos às telas, evidenciando incômodos no rosto e fazendo com que aumentasse a procura por procedimentos para algum tipo de correção ou ainda prevenção de rugas e linhas de expressão”, disse Mariana Muniz, dermatologista e diretora médica da Merz Aesthetics para América Latina.“É importante ressaltar que o aumento da procura por procedimentos estéticos injetáveis não cirúrgicos vai muito além da questão da estética.”

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O estudo revelou ainda que 80% dos brasileiros acreditam que realizar procedimentos estéticos mexe com a confiança, a autoestima e a forma que se projeta para o mundo. Para esse público que faz procedimentos estéticos, 67% têm como principais receios ficar com aparência artificial, 45% têm medo de não atingir o resultado esperado e 42% tem receio de o procedimento deixar sem expressão. Mas 96% disseram ter ficado satisfeitos com o resultado do procedimento facial injetável não cirúrgico. “Além de benefícios para saúde e aparência da pele, os procedimentos estéticos têm um efeito muito positivo na autoconfiança, são capazes de minimizar pequenos desconfortos e, consequentemente, de valorizar a beleza natural e individual”, finaliza Mariana.

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