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Brasil atinge menor patamar de transmissão do HIV de mãe para filho

Com incidência menor que 0,5 caso por mil nascidos vivos, país cumpriu critérios que permitem retirar infecção vertical da lista de problemas de saúde pública

Por Victória Ribeiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 dez 2025, 10h49 - Publicado em 2 dez 2025, 10h36

A transmissão do HIV da mãe para o filho chegou a níveis que colocam o Brasil no grupo dos países que eliminaram o problema como questão de saúde pública. Entre 2023 e 2024, a taxa de transmissão vertical ficou abaixo de 2%, e a incidência de infecção em crianças permaneceu menor que 0,5 caso por mil nascidos vivos, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 1º de dezembro. Isso significa que o país atingiu as metas internacionais, com resultados em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS)

De modo geral, o número de gestantes vivendo com HIV recuou 7,9% em 2024, e o total de crianças expostas ao vírus diminuiu 4,2% em relação ao ano anterior. Um dos fatores que podem ter contribuído para esse cenário é o início mais precoce da profilaxia neonatal, etapa em que o recém-nascido recebe antirretrovirais logo após o parto. O atraso nesse início, segundo o Ministério, caiu pela metade.

Além disso, o número de mortes por aids — estágio avançado da infecção pelo HIV quando não há diagnóstico ou tratamento adequados — caiu de mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024. É a primeira vez, em três décadas, que o total fica abaixo de dez mil. Os novo casos de aids também tiveram uma leve redução, de 37,5 mil para 36,9 mil no período, uma queda de 1,5%.

As estratégias

O boletim também mostra mudanças no modo como o país tem abordado a prevenção. A estratégia conhecida como “prevenção combinada”, antes centrada quase exclusivamente no preservativo, hoje inclui outras ferramentas, como a PrEP (profilaxia pré-exposição) e a PEP (pós-exposição). Desde 2023, o número de usuários de PrEP cresceu mais de 150% e hoje faz parte da rotina de 140 mil pessoas.

Na tentativa de enfrentar a queda no uso de preservativos — tendência que já aparecia na Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, segundo a qual 59% dos adultos não usavam camisinha em 2019, enquanto apenas 22,8% relatavam uso em todas as relações — o governo passou a distribuir versões texturizadas e mais finas, batizadas de TEX.

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Do lado do diagnóstico, houve reforço no volume de testes disponíveis, conforme informou o Ministério. Foram adquiridos 6,5 milhões de testes rápidos que detectam HIV e sífilis simultaneamente, além de 780 mil autotestes, que permitem fazer o exame em casa.

Com relação ao tratamento, o SUS mantém oferta universal de antirretrovirais. Nos últimos anos, os esquemas mais antigos, que muitas vezes envolviam múltiplos comprimidos, vêm sendo substituídos por combinações mais simples. Hoje, mais de 225 mil pessoas utilizam o comprimido único de lamivudina com dolutegravir.

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