Após decisão dos EUA, OMS cortará custos e reavaliará prioridades, afirma diretor-geral
País decidiu se desvincular da autoridade de saúde e levou consigo boa parte do orçamento da instituição
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta segunda-feira, 3, uma série de medidas para reduzir custos e priorizar programas da entidade. A decisão foi tomada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que vai retirar o país da lista de Estados-Membros da OMS.
“O anúncio dos Estados Unidos tornou nossa situação ainda mais crítica”, disse Tedros, ao discursar na abertura da reunião anual do conselho executivo da entidade. “Informamos um conjunto de medidas com efeito imediato para proteger ao máximo nossa força de trabalho.”
O pacote, segundo o diretor-geral, inclui fazer um realinhamento estratégico de recursos, congelar o recrutamento de novos profissionais de saúde, exceto em áreas consideradas mais críticas, reduzir despesas com viagens, renegociar os principais contratos de aquisição de produtos e insumos e reduzir investimentos.
Em sua fala, Tedros defendeu o trabalho da OMS e as reformas recentes conduzidas pela entidade. Ele reiterou o apelo para que os Estados Unidos reconsiderem a decisão de deixar a lista de países-membros e pediu que o governo de Donald Trump dialogue com a agência sobre a possibilidade de novas mudanças. “Lamentamos a decisão e esperamos que os Estados Unidos reconsiderem. Acolheríamos com agrado um diálogo construtivo para preservar e reforçar a relação histórica entre a OMS e os Estados Unidos”, concluiu o diretor-geral.
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