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Após anos de queda, vacinação infantil tem alta de cobertura em 13 vacinas

Dados do Ministério da Saúde mostram que os índices de imunização entre crianças e adolescentes subiram em 2023

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 13h00 - Publicado em 23 abr 2024, 18h42

Após anos de queda, as taxas de vacinação infantil registraram alta para a cobertura de 13 das 16 vacinas do calendário oferecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os estados brasileiros.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP) tiveram aumento, se comparadas ao ano passado.

“Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, disse Nísia Trindade, ministra da Saúde.

Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, a média de alta foi de 7,1 pontos percentuais. A que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%.

Estratégias e investimento

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Segundo a pasta, a melhora da cobertura vacinal é fruto de ações como o Movimento Nacional pela Vacinação, que incentivou a população a se vacinar com o lema “vacina é vida, vacina é para todos” e o microplanejamento feito pelo governo com a adoção de estratégias que facilitassem a vacinação local tais como a imunização extramuros, a ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados, ações que custaram 150 milhões repassados aos estados e municípios em 2023.

Os dados vacinais também sofreram uma reestruturação no ano passado, sendo redirecionados para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), permitindo a utilização de uma caderneta digital, que pode ser consultada por meio do Meu SUS Digital, como já acontece com as vacinas da Covid-19.

De acordo com o Ministério da Saúde, o governo investiu mais de R$ 6,5 bilhões na compra de imunizantes no ano passado, com previsão de R$ 10,9 bilhões em 2024.

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